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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Palestra 6ª Jornada Iinternacional de Educação

A formação de professores frente às novas formas de organização do trabalho escolar- Monica Gather Thurler (Suiça)


Não podemos mais ficar presos nos moldes habituais, precisamos criar outras maneiras de estar dentro de sala de aula. Isso é fácil? Não! Cria insegurança e tensões, mas é necessário, pois só assim melhoraremos o aprendizado. É preciso sair do modelo tradicional. Sair da sala de aula como universo fechado . Mas isso tem um custo: do controle, da avaliação, da estruturação das práticas em vigor.

Infelizmente a avaliação ainda é feita em cima do conteúdo e não em cima das conquistas do aluno. Claro que há muitas contradições neste campo da avaliação: aprovo para que o aluno não perca a auto-estima ou reprovo porque olhei só para conteúdo?

O que queremos hoje é saber se o que ensinamos permite que pelo menos minimamente,o aluno consiga levar isso para a vida. Então é importante que antes de qualquer atividade o professor identifique os objetivos que quer alcançar e depois se foram alcançados.

A organização do trabalho em ciclos de aprendizagem deve ser definida em função dos objetivos que devem ser atingidos ao fim do ciclo. O aluno não deve sair do ciclo sem alcançar esses objetivos. Nós gerenciaremos o progresso em função dos

objetivos do final do ciclo ou do curso.

No ciclo não deve ter como referências as notas anuais, mas é preciso colocar em prática uma pedagogia diferenciada de modo que cada aluno receba ajuda complementar se for preciso, para alcançar o objetivo.

Das classes imutáveis aos grupos flexíveis: grupos em função da necessidades do aluno. Devemos pensar: que professor irá fazer isso? Como agrupar?

Precisamos vencer a resistência às mudanças. É preciso deixar de lado a concepção de sala de aula como universo fechado. Precisamos permitir diversos tipos de agrupamento, saindo do tradicional.

A carga horária fixa padroniza e por isso muitas vezes avançamos no conteúdo, mas não na resolução do problema. Muitas vezes o aluno demora 4o minutos para entender o que você quer, e quando ele começa a pegar, dá o sinal e você só vai vê-lo na outra semana e daí …

A carga fixa vai gerar efeitos perversos: perda de memória, desperdício de energia, obstáculos ás atividades de projetos e pesquisa, que são interrompidos ao sinal.

Vale lembrar que a Pedagogia diferenciada não é nova, em 1819, temos o exemplo do Padre Gregoire Girard.

“MAS, É CLARO, QUE PARA CONSEGUIRMOS ESTA FLEXIBILIDADE A DIREÇÃO TAMBÉM PRECISA MUDAR A CABEÇA!!!”

Às vezes queremos mudar, mas temos problemas com a direção.

A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS (grupos flexíveis) = GESTÃO DA SABEDORIA, mas é preciso:

Sair dos caminhos percorridos fazer da diversidade um trunfo,não um problema ocupar cada professor no que ele faz de melhor. Por exemplo, quem tem facilidade de cantar, contar história, oratória, etcsair do generalismo limitando os conteúdos-chave a serem apreendidos

MUITAS VEZES O ALUNO SAI DA ESCOLA COM A SENSAÇÂO DE QUE PERDEU TEMPO POR QUE: 1) perdem o interesse porque o que estamos falando eles já ouviram do outro professor 2) eles não sabem como transformar aquilo em algo aproveitável na vida (contextualizar).

(Lembrando algo dito na outra palestra : Dois chineses vinham em sentido contrário, segurando um pão. Ao se encontrarem trocaram entre si e cada um foi para um lado carregando ...UM PÃO

Dois chineses vinham em sentido contrário, “segurando” uma idéia na cabeça . Ao se encontrarem trocaram entre si e cada um foi para um lado carregando ...2 ideias

IDÉIA É CONHECIMENTO, E IDÉIA, É TROCA! CONHECIMENTO É PARA SER PARTILHADO!!!

Contribuição do blog:


http://porummundomaishumano.blogspot.com/