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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Plano de aula Cultura Afro-Brasileira Ensino Fundamental de acordo com a BNCC



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Plano de aula - História - As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município
Arte - artes integradas - 3º Ano Ensino Fundamental

Componentes curriculares 
História e Arte

Habilidades da Base Comum Curricular
(EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes.
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais. 

Objetos de Conhecimentos
O “Eu”, o “Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive
Matrizes estéticas culturais 

Objetivos de aprendizagem:
Valorizar traços da cultura africana associando aos locais de vivências. 
Reconhecer que a cultura africana é parte constituinte da cultura brasileira.
Identificar aspectos da cultura afro- descendente no dia a dia de sua comunidade.
Pesquisar e brincar com brincadeiras originarias da cultura africana.   

Tempo estimado: 6 aulas
👉Vídeo educativo sobre a história e influência da cultura africana no Brasil 


Roda de conversa
O professor poderá exibir o vídeo para a turma. Logo após, o professor iniciará a discussão sobre a retirada dos africanos de seu país de origem para o Brasil. Indicará também sobre os aspectos culturais enraizado em nossa cultura. A participação dos negros na construção do Brasil.

Sistematizando:
A escravidão
A escravidão os removeu de sua terra nativa e os enviou a milhares de quilômetros de distância para uma terra distante, com idioma, religião e culturas diferentes das deles. Foi nesse contexto que milhões de africanos foram sequestrados e transportados em péssimas condições para serem escravizados no Brasil.

Mão de obra escrava
Os africanos foram utilizados em trabalhos domésticos e urbanos, mas, sobretudo, foram utilizados na lavoura, principalmente, no cultivo da cana-de-açúcar e também nas minas, quando foram descobertos metais e pedras preciosas em Minas Gerais, Cuiabá e Goiás. 

Cultura:
Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do país; em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude da migração dos escravos.

Culinária 
Muitos dos alimentos do nosso dia a dia são de origem africana: o azeite de dendê, a pimenta malagueta, o feijoada ( era preparada pelos escravos com sobras de carne cozidas com feijão) e o quiabo. Além disso, africanos nos ensinaram a fazer vatapá, caruru, mungunzá, acarajé, angu, cocada e pamonha. Os africanos, também, nos ensinaram a fazer pratos com camarão seco e a usar panelas de barro e a colher de pau.


Atividade 1
Pesquisando... 
O professor irá propor aos alunos que façam pesquisas com seus familiares sobre os alimentos que são consumidos em suas casas que fazem parte da cultura africana. Após pesquisarem compartilhar com os colegas. 


Atividade 2 
Brincadeiras de origens africanas 
As brincadeiras fazem parte de muitas culturas e podemos observar que muitas brincadeiras de origem africana compõem nossa cultura. Apresente para turma brincadeiras de origem africana, perguntando se conhecem essas brincadeiras. Pesquise com eles mais brincadeiras africanas e proponha que brinquem e apresentem essas brincadeiras na Semana da Consciência Negra. 

Adaptando para aula remota
Se a aula for remota peça que pesquisem com seus familiares brincadeiras que seus pais e avós brincavam para discutirem na aula ao vivo. Em outro momento poderá incentivar a brincadeira com os membros da família, pedindo que seja gravado ou relatado como foi a experiência. 

Terra-mar Moçambique 
Uma longa reta tem de ser riscada no chão. De um lado escreve-se “terra”, e do outro “mar”. De início, todas as crianças podem ficar no lado da terra. Quando o orientador disser – mar! , todos devem pular para esse lado. O professor ou aluno que estiver ditando a brincadeira vai variando os dizeres, e quem ficar no lado errado está fora. O último a permanecer sem errar, vence. 

Escravos de Jó 
É uma brincadeira de roda guiada por uma cantiga bem conhecida, cuja letra pode mudar de região para região. Para brincar, é preciso no mínimo duas pessoas. Todos têm suas pedrinhas e no começo elas são transferidas entre os participantes, seguindo a sequência da roda. Depois, quando os versos dizem “Tira, põe, deixa ficar!”, todas seguem a orientação da música. No verso “Guerreiros com guerreiros”, a transferência das pedrinhas é retomada, até chegar ao trecho “zigue, zigue, zá!”, quando os participantes movimentam as pedras que estão em mãos para um lado e para o outro, sem entregá-las a ninguém. O jogador que erra os movimentos é eliminado da brincadeira, até que surja um único vencedor. 

Escravos de jó 
Jogavam cachangá 
ira, põe, 
Deixa ficarGuerreiros com guerreiros 
Fazem zig-zig-za 
Guerreiros com guerreiros 
Fazem zig-zig-za 


Labirinto de Moçambique 
Com uma pedra em uma das mãos, sem que o outro saiba, todos os jogadores colocam-se de frente um para o outro. Na aresta inicial do labirinto são colocadas duas pedras diferentes, sendo uma de cada jogador. O jogador que tem a pedra estende o braço com os punhos fechados e o colega tem de adivinhar em qual das mãos a pedra está. Se acertar, sua peça é deslocada em uma aresta do labirinto. Se o jogador errar, a peça de seu oponente é que irá avançar. Aquele que chegar primeiro na última aresta do labirinto vence o jogo.

Para brincar de forma online

Proponha aos alunos que brinquem de batata quente, e aquele que for queimado irá dizer uma característica do amigo que passou a batata quente para ele. (Variação do jogo)
   
Batata quente 
Faixa etária a partir de 4 anos
Sala de aula ou pátio
Objetivos: Trabalhar a coordenação motora, atenção, agilidade e socialização.
Material: Um objeto que possa ser passado de mão e mão com rapidez.

Como brincar 
Os jogadores formam um círculo, com um deles sentado ao centro da roda com os olhos vendados. No círculo, cada jogador deve passar a bola – ou a batata – para o que está a sua direita. Enquanto o objeto circula, todos cantam: ‘Batata quente, quente, quente, quente... ’. A qualquer momento o jogador que está vendado pode gritar: ‘Queimou!’
Quem estiver com a bola nas mãos nesse instante será o próximo a ir para o centro da roda. 

Para trabalhar de forma remota por vídeo chamada (variação da brincadeira) 

Antes de aplicar a brincadeira de forma remota, explique como é  a brincadeira original. 

Coloque dentro de balões números correspondentes aos números de alunos presentes na aula por vídeo chamada e cole na parede. De preferência balões de cores diferentes. Mas antes faça o sorteio dos números. Cada aluno deve ficar com um número.  Cante a música ‘Batata quente, quente, quente, quente... Em determinado momento...  O professor grita: Queimou!!!! Neste momento, o professor irá pedir a um aluno que escolha o balão para iniciar a brincadeira. O professor irá estourar o balão indicado pelo aluno.  Aquele aluno que ficou com o número que está no balão estourado deverá pagar uma prenda. O professor selecionará por exemplo: perguntas a ver com o conteúdo (dizer a características físicas do colega por exemplo)  ou imitar algum bicho, ou personagem, outros.  Mais brincadeiras aqui!


Atividade 3 
Após assistirem ao vídeo, discuta com a turma a formação de nosso Brasil, chamando a atenção para os aspectos racial e cultural. Enfatizando que o Brasil é a mistura de muitas raças e culturas, que devemos respeitar e valorizar a cada uma delas.  Procedimentos: o professor dividirá a turma em duplas ou trios, dependendo do número de alunos e fará um cartaz com um mapa gigante do Brasil com recortes de jornais e revistas com pessoas retratando diversidade  do nosso Brasil. Sugestão de tema para o cartaz: O brasil de todas as cores. 

Adaptando para aula remota
Se a atividade for aplicada de forma online poderá fazer um mapa menor e o aluno poderá pedir a colaboração da família para compor seu trabalho.    
Recursos
Vídeos: Cultura Africana e Que cor é aminha cor, jornais e revistas e cartolina. 



Avaliação:
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades durante a aula.

Fontes de consulta:
https://www.geledes.org.br/bonecas-abayomi-simbolo-de-resistencia-tradicao-e-poder-feminino/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abayomi
https://www.faal.com.br/em-comemoracao-ao-dia-internacional-da-luta-contra-a-discriminacao-racial-bonecas-abayomi-e-acoes-afirmativas-na-arte-e-na-educacao/
https://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/2_I.php
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-resistencia-dos-escravos.htm
http://eeberichgruetzmacher.blogspot.com/2015/11/atividades-da-semana-da-consciencia.html