domingo, 14 de janeiro de 2024

Atividades Práticas e envolventes para volta às aulas Educação Infantil e Primeiro ano do ensino fundamental

A volta às aulas na Educação Infantil e alfabetização é um momento especial e crucial para estabelecer um ambiente acolhedor e estimulante. Aqui estão algumas atividades práticas que podem ser incorporadas para tornar esse período mais envolvente e educativo. Vamos apresentar 12 atividades práticas para fazer com as crianças na volta às aulas. Temos certeza de que uma dessas atividades irá se encaixar perfeitamente no seu planejamento! O objetivo é tornar o aluno protagonista e engajado nas atividades apresentadas pela escola!  

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1- Atividades Boas-vindas

Mais que decorar as salas de aulas para a recepção dos alunos novos é preciso construir um ambiente acolhedor para que os alunos se sintam envolvidos neste processo. A criação de murais pelos próprios alunos pode ser uma forma bem divertida de participação das crianças na criação deste ambiente. Crie um mural onde cada criança possa colocar uma foto sua e possa deixar um “recadinho” (DESENHO) de boas-vindas para os colegas de turma. . Desta forma o professor poderá promover a empatia e o sentimento de pertencimento!👉Uma outra forma de recepcionar os alunos é oferecendo um crachar de boas- vindas com seus nomes.  Modelos de crachar para imprimir abaixo 👇 para pré I, pré II e 1º ano. 

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2- Hora da novidade sobre as férias

Peça às crianças que desenhem sobre suas férias e criem um mural contando sobre seus momentos divertidos ou experiências recentes. Isso ajuda a compartilhar suas experiências e a criar um senso de comunidade. Modelo de atividade abaixo.👇


3- Meu nome

Faça letras móveis grandes separando nome por nome em cada envelope e entregue para cada aluno para que eles possam montar seus próprios nomes colando em uma folha. Isso promove o reconhecimento das letras e familiaridade com seus próprios nomes escritos. Poderão ser colados no mural com ajuda da professora. Poderá gostar de: Dinâmica para conhecer os alunos no primeiro dia de aula



4- Cantos Temáticos:

Crie cantos temáticos na sala de aula, como um cantinho da leitura, um cantinho de arte e um cantinho de jogos. Dinamize cada canto com os alunos para que haja interesse dos alunos não só no primeiro dia de aula, mas que o interesse se mantenha durante todo ano. Faz se necessário que estes cantos sejam revitalizados de tempos em tempos para que não caia no esquecimento e não sejam mais usados pelas crianças.

 

5- Passeio Virtual:

O primeiro contato da escola com as crianças da educação infantil é primordial para que haja empatia e confiança por parte das crianças. Explorar o ambiente da escola sem mesmo antes de estar nesta escola pode ser uma boa estratégia para fazer essa integração da criança com o ambiente escolar. Realize um "passeio virtual" pela sala de aula, mostrando os diferentes recursos e materiais disponíveis. O diretor da escola, juntamente com os professores poderão fazer um vídeo para que possa ser compartilhado via WhatsApp com as famílias das crianças antes começarem as aulas. É uma forma interessante de trazer os alunos e as famílias para escola muito antes das aulas começarem para aliviar a tensão das crianças e também dos pais em relação aos diferentes ambientes da escola.


6- Caça ao Tesouro:

Organize uma caça ao tesouro pela escola ou sala de aula para ajudar as crianças a se familiarizarem com o ambiente. Sugestões de tesouros a serem encontrados: Colocar os nomes dos alunos nas mesas marcando seus lugares na sala para que as crianças possam ler seus nomes nas mesas, aqueles que tiverem dificuldades o professor irá ajudar a achar seus nomes. Esta sugestão poderá ser feita no primeiro dia de aula. O professor poderá também falar nomes de objetos da sala de aula fazendo a relação da primeira letra do objeto com a letra inicial do nome do aluno.

7- Construção de Regras:

Envolva as crianças na criação das regras da sala de aula. Isso ajuda a promover um senso de responsabilidade e pertencimento. Converse com os alunos, reforçando que agora eles são uma turma e que precisam de combinados para uma melhor convivência. Nessa atividade as crianças darão sugestões de regras e o professor acolherá as pertinentes e incluirá se necessário. No final os alunos farão um desenho de um dos combinados ou mais de um se preferirem e o professor fará a exposição em um mural ou varal que fique a vista na sala de aula. 👉 Veja alguns modelos abaixo👇

 





8- Arte com as Mãos:

Proponha atividades de arte usando as mãos, como pinturas com as mãos para criarem cenários! Escolham um tema interessante que pode ser “Um lugar que quero passar minhas próximas férias” Distribua papel branco e tintas para que cada criança desenhe e pinte um lugar que gostaria de passar suas férias. Depois que todos terminarem suas pinturas cada um irá compartilhar seu desejo com seus colegas de turma!

9- Hora do Conto Interativo:

Conte uma história de forma interativa, incentivando as crianças a fazerem perguntas ou até mesmo a contribuírem para o desenvolvimento da história. O professor poderá usar figuras, palavras ou objetos para que sejam introduzidos na história. O objetivo é incentivar a criatividade para construir narrativas interessantes!

10- Música e Dança:

O professor da turma poderá promover um concurso de dança ou canto usando músicas conhecidas para os alunos. Poderá disponibilizar adereços como chapéus, perucas, colares, óculos engraçados, entre outros para que os alunos se fantasiem para esta tarefa!

11- Jogos de Grupo:

Promova jogos que incentivem a interação entre as crianças, como quebra-gelos ou jogos cooperativos. 👉Indicação de brincadeiras com balões. Não deixe o balão tocar no chão. Esta brincadeira desafia a interação e a cooperação dos participantes. Reúna os alunos em um círculo e explique que o professor irá jogar um balão para cima e que os alunos deverão tocar no balão de forma a jogá-lo para cima evitando que caia no chão. O objetivo da brincadeira é manter o balão no alto por maior tempo possível sem tocar ao chão. Esta brincadeira poderá ser feita com a turma toda ou dividir a turma em dois grupos para ficar mais emocionante. O grupo que conseguir manter o balão por mais tempo no ar ganha!

12- Plantio de Sementes:

Se possível, faça uma atividade de plantio de sementes. Isso ensina sobre o crescimento e responsabilidade. Converse com as crianças sobre a geminação e crescimento de uma plantinha comparando com o aprendizado da turma. Assim como as plantas que precisam de água, de luz e de outros fatores para crescerem, assim acontece com o aprendizado. Precisamos nos esforçar e nos dedicar para crescermos em conhecimento e usar tudo aquilo que aprendemos no nosso dia a dia! Crie um mini jardim junto com a turma para acompanhar o crescimento das plantinhas.




Lembre-se de adaptar as atividades de acordo com a idade e necessidades específicas das crianças. O principal é criar um ambiente seguro, acolhedor e estimulante para promover o desenvolvimento integral dos pequenos.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Projeto Semana de Valorização da Cultura Afro-brasileira Educação infantil e Alfabetização Ensino fundamental


Projeto: Semana do Dia da Consciência Negra 

O projeto a seguir tem como objetivo abordar o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro no Brasil. Este dia foi escolhido para homenagear a memória de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, que foi morto nessa data em 1695. O Quilombo dos Palmares foi uma comunidade livre formada por escravizados fugitivos localizados na Serra da Barriga, região que hoje é o estado de Alagoas.

Zumbi dos Palmares se destacou como um líder carismático e habilidoso, lutando contra a escravidão e defendendo a liberdade dos negros no Brasil colonial. Ele se tornou um símbolo de resistência e luta contra a opressão, sendo uma figura central na história da resistência negra no Brasil.

Em 2003, com a Lei nº 10.639, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas, que o Dia da Consciência Negra foi oficialmente reconhecido como feriado em diversos municípios brasileiros. Posteriormente, em 2011, a Lei nº 12.519 instituiu o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra como feriado nacional, ampliando o reconhecimento da importância desses dados para a história e cultura brasileira.

A Consciência Negra é um movimento que tem como objetivo principal a reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. É um dado para se lembrar da resistência do povo negro contra a escravidão, da discriminação racial e das desigualdades sociais que persistem até os dias de hoje.

Público-alvo do projeto: Educação infantil, faixa etária: (crianças pequenas 4 e 5 anos) e Ensino fundamental 1º ano. Projeto alinhado a BNCC. Tempo estimado de duração do projeto: 20 aulas. 

Principais Aspectos abordados no projeto

História e Resistência: A Consciência Negra remete à história de luta e resistência dos negros contra a escravidão, especialmente nos quilombos, comunidades autônomas formadas por escravizados que escaparam das plantações. Zumbi dos Palmares é o símbolo máximo dessa resistência no Brasil.

Combate ao Racismo: A data serve como um lembrete para combater o racismo em todas as suas formas. É uma oportunidade para conscientizar a sociedade sobre a importância da igualdade racial e para destacar a riqueza cultural, histórica e social da população negra.

Cultura Afro-brasileira: A Consciência Negra também é uma ocasião para celebrar uma rica cultura afro-brasileira, que influenciou profundamente a identidade brasileira. Isso inclui música, dança, culinária, religião, literatura e outras manifestações culturais.

Educação e Conscientização: É uma oportunidade para educar as pessoas, especialmente os jovens, sobre a história e as contribuições dos afrodescendentes para a sociedade. A conscientização é fundamental para combater estereótipos e preconceitos.

Reconhecimento e Valorização: A Consciência Negra é um momento para reconhecer e valorizar as contribuições dos afrodescendentes em diversas áreas, como ciência, política, esportes, arte, entre outras.

Inclusão e Diversidade: A celebração da Consciência Negra também destacou a importância da inclusão e diversidade em todos os setores da sociedade, incluindo escolas, empresas, instituições públicas e privadas.

Em resumo, a Consciência Negra é mais do que uma simples comemoração; é um chamado à reflexão, à empatia e à ação contra o racismo estrutural, promovendo um ambiente mais justo, igualitário e inclusivo para todos.

Título do Projeto: Celebrando Nossa Herança Africana: Conscientização, Educação e Respeito

Educação infantil: faixa etária (crianças pequenas 4 e 5 anos) 

Campo de experiências da BNCC:
Eu, o outro e o nós
Corpo, gestos e movimentos
Escuta, fala, pensamento e imaginação

Habilidades da Base Nacional Comum Curricular:
(EI03EO6) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modo de vida.

(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.

(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.

(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

Ensino fundamental 1º ano Ensino religioso e Arte

Unidades temáticas: Identidades e alteridades, artes visuais

Objetos de conhecimentos: O eu, o outro e o nós, imanência e transcendência, processos de criação


Habilidades da Base Nacional Comum Curricular:

(EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.

(EF01ER03) Reconhecer e respeitar as características físicas e subjetivas de cada um. (EF01ER04) Valorizar a diversidade de formas de vida.

(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade. (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.

Objetivos gerais:

Valorizar as contribuições dos povos africanos para a formação cultural brasileira.

Reconhecer e valorizar as contribuições dos afrodescendentes em diversas áreas, como ciência, política, esportes, arte, entre outras.

Objetivos específicos:

Conviver com as diferenças culturais e raciais aprendendo dialogar de forma altruísta.

Identificar aspectos da história, cultura e lutas dos afrodescendentes no Brasil.

Participar de atividades práticas, refletindo sobre o respeito mútuo e a compreensão entre todas as culturas e etnias.

Sugestão de livros para contação de histórias ou mediação de leitura.

Lista de livros de histórias infantis que abordam a cultura afro-brasileira e são ótimos recursos para trabalhar esse tema com crianças:

Comovente e empoderador, Amor de cabelo enaltece o carinho ao próprio cabelo, o amor entre pais e filhas e a felicidade que preenche aqueles que podem se expressar livremente de Matthew A. Cherry.

"A Cor de Coraline" de Alexandre Rampazo - identidade Um livro que aborda o tema da e acessível, mostrando a história de uma menina negra que deseja ter cabelos loiros como os da mãe.

"Menina Bonita do Laço de Fita" de Ana Maria Machado - Conta a história de uma menina negra muito bonita e de como os coelhos da atmosfera tentando descobrir o segredo de seu coração de pele.

"Omo-Oba: Histórias de Princesas" de Kiusam de Oliveira - Um livro que apresenta histórias de princesas africanas, promovendo a representatividade e a autoestima das crianças negras.

"Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes" de Elena Favilli e Francesca Cavallo - Embora não seja exclusivamente sobre a cultura afro-brasileira, este livro apresenta histórias de biodiversidade de mulheres de diversas origens, incluindo algumas figuras afrodescendentes, que podem servir como modelos para crianças.

"A Princesa de Burundi" de Eliana Martins - Um livro que conta a história de uma princesa africana e suas aventuras, mostrando valores e tradições africanas.

"O Pequeno Príncipe Preto" de Rodney William - Uma adaptação do clássico "O Pequeno Príncipe" com um protagonista negro, promovendo a representatividade na literatura infantil.

"As Tranças de Bintou" de Sylviane A. Diouf - Um livro que celebra a beleza e a importância das tranças na cultura africana, contando a história de uma menina que quer trançar seu cabelo como as mulheres mais velhas da aldeia.

"O Cabelo de Lelê" de Valéria Belém - Um livro que fala sobre a diversidade de tipos de cabelo e promove a acessibilidade das características naturais, especialmente em crianças negras.

Zumbi, o Pequeno Guerreiro, o livro conta sobre a criação do Quilombo dos Palmares durou mais de cem anos e seu líder mais conhecido foi Zumbi, que atualmente faz parte da galeria oficial de heróis brasileiros. Como terá sido a infância de Zumbi? Incomodado por essa pergunta e usando livremente sua imaginação, Kayodê cria uma história com muita reflexão, ação e humor. Este livro convida o leitor a fazer uma pequena viagem e traz subsídios para se conhecer um pouco mais a história afro-brasileira.

"Menino de Engenho" de José Lins do Rego (Adaptado para crianças por Walcyr Carrasco) - Embora seja uma leitura mais avançada, essa é uma adaptação de um clássico da literatura brasileira que aborda questões sociais e raciais no contexto do Nordeste brasileiro.

Lembre-se de verificar a faixa etária recomendada para cada livro e escolher aqueles que se adequam ao grupo de crianças com o qual você está trabalhando. Esses livros proporcionam uma excelente base para aprender sobre a cultura afro-brasileira de maneira envolvente e educativa.

Atividades do Projeto

Leitura e roda de conversa: a primeira atividade deve ser significativa para que as crianças entendam o contexto e a importância de se comemorar este dia. Contar a história de como foi formado o Quilombo dos Palmares e de seu herói traz uma luz importante para se comemorar esta semana com entusiasmo, valorizando a importância do dia 20 de novembro. Zumbi, o Pequeno Guerreiro que pode ser encontrado em forma de vídeo no youtube.Aqui

Oficina de produção de cabelos: Escolha uma das histórias apresentadas acima que fale das características do cabelo afro e conte para turma, e em seguida produza uma oficina de penteados como tranças e outros modelos de penteados que valorizem os cabelos crespos.  O objetivo é trazer de uma forma leve e divertida o assunto.

Oficina Qual é a minha cor: Para esta oficina, o professor poderá começar com a leitura do livro "A Cor de Coraline". Logo depois da leitura fazer questionamento sobre o que foi lido, buscando enfatizar a diversidade de traços físicos, observando a tonalidade da pele de cada aluno. O professor entregará desenhos semiprontos de rosto e irá pedir para que eles se representem usando a cor de lápis para pintar o desenho. 👉Folha de atividades no final da página👇 Livro disponível na Amazon

Brincadeiras de origem africanas: Pesquise com os alunos brincadeiras africanas e proponha que brinquem e apresentem essas brincadeiras na Semana da Consciência Negra para os colegas de outras turmas. Veja brincadeiras aqui!

Oficinas Culturais: Realiza oficinas de música, dança e artesanato africanos e afro-brasileiros. Isso não apenas ensina sobre a cultura, mas também promove a apreciação dela.

Reconto de histórias:  Peça aos alunos para criarem um livro recontando a história do Zumbi, o Pequeno Guerreiro. Para as crianças menores poderá ser apresentado em forma de desenhos. Para os maiores desenhos e textos.

Concurso de desenho: Realizar com a turma um concurso de desenho relacionados à temática da Consciência Negra. Isso incentiva a expressão criativa e a compreensão mais profunda da cultura afro-brasileira.

Culinária de origem africana: aproveite o momento para fazer pesquisas junto com os alunos sobre a culinária apreciada no Brasil que são de origem africana. Escolha por votação um prato de origem africana para cozinhar juntos com os alunos da turma.

Desfile de roupas de origem africana: Faça uma pesquisa com os alunos sobre os estilos de roupas que são usados nos países africanos e realize um dia especial durante uma semana da Consciência Negra onde os alunos e professores são encorajados a vestirem roupas tradicionais africanas ou afro-brasileiras para celebrar e honrar a cultura.

Avaliação:

A avaliação se dará com base na participação dos alunos, compreensão demonstrada, criatividade nas atividades e respeito mostrado aos colegas de diferentes origens e minorias. Realize uma assembleia escolar no final da semana para compartilhar o que foi aprendido e realizado durante a Semana da Consciência Negra.

Esse tipo de projeto não apenas educa os alunos, mas também ajuda a criar um ambiente escolar mais inclusivo e respeitoso para todos. Certifique-se de envolver os alunos nas atividades, incentivando a empatia, a compreensão e o respeito.

Folhas de atividades:

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Plano de aula Setembro Amarelo Emoções e Empatia Educação Infantil e Ensino Fundamental


Campanha Setembro Amarelo 


O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. Foi criada no Brasil em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A campanha escolheu o mês de setembro para a sua realização porque o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.

O objetivo do Setembro Amarelo é alertar a sociedade sobre a importância de discutir o tema do suicídio abertamente e sem tabus, além de informar as pessoas sobre os sinais de alerta e as formas de ajudar quem está passando por momentos difíceis. A cor amarela foi escolhida para representar a campanha devido à sua associação com a luz, a esperança e a vida.

Durante o mês de setembro, diversas atividades são organizadas, como palestras, caminhadas, eventos esportivos, seminários, e a iluminação de prédios e pontos turísticos com luzes amarelas, como a forma de chamar a atenção para a causa. Além disso, nas redes sociais e na mídia em geral, são divulgadas informações sobre prevenção de suicídio, recursos de ajuda e depoimentos de pessoas que superaram pensamentos suicidas.

O Setembro Amarelo tem um papel fundamental na quebra do estigma que envolve o suicídio e doenças mentais, encorajando as pessoas a procurarem ajuda e apoio quando estiverem enfrentando dificuldades emocionais. A conscientização gerada por esta campanha é crucial para salvar vidas e promover a saúde mental.
Plano de aula Setembro amarelo

Tema da Aula: Setembro Amarelo

💜Alfabetização

Habilidades da BNCC para o Ensino Fundamental - Ensino Religioso/ 1º ano

(EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.

Língua Portuguesa / 1º Ano/ Ensino Fundamental/Práticas de Linguagem Oralidade

Escrita

(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).

Objetos de conhecimento:

O eu, o outro e o nós

Relato oral/Registro formal e informal


💛Educação Infantil

FAIXA ÉTARIA: Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS: O EU, O OUTRO E O NÓS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO:

(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.

(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação

Objetivos específicos:

Participar de atividades para a compreensão das emoções, desenvolvendo a empatia e a cooperação com as pessoas a sua volta.

Identificar o tema Setembro Amarelo como momento de reflexão sobre empatia e solidariedade para com o próximo.

Externar seus sentimentos e emoções em relação ao tema através de desenho, escrita e oralmente.

Tempo estimado: 4 aulas


A campanha Setembro Amarelo na escola

Esta campanha é necessária para lidar com questões relacionadas afim de: 

Desenvolver o autoconhecimento: Conhecer a própria saúde mental ajuda os alunos a desenvolver uma compreensão mais profunda de si mesmos, melhorando a autoestima e a autoaceitação.

Resiliência: Educar sobre saúde mental fornece às crianças e jovens ferramentas para desenvolver a resiliência emocional, permitindo-lhes enfrentar melhores desafios futuros.

Desenvolver habilidades sociais como: empatia ao entender as próprias emoções e as dos outros, os alunos desenvolvem empatia, uma habilidade social crucial para relacionamentos saudáveis.

Compaixão: a compreensão das lutas dos outros em relação à saúde mental promove uma cultura de compaixão, onde os alunos são incentivados a ajudar e apoiar uns aos outros.

 


Orientações de como abordar o tema com as crianças pequenas

Como os professores podem explicar sobre o tema:

Primeiro passo explicar sobre os sentimentos e emoções abordar as situações em que cada sentimento mais ocorre;

Validar cada um, mostrando que os sentimentos fazem parte de nós, explicando a importância das emoções biologicamente;

Oferecer ações práticas que façam com que as crianças lidem com as emoções de forma consciente.


Atividade inicial: Introdução (15 minutos):

Comece uma aula perguntando às crianças o que elas sabem sobre emoções e como se sentem quando estão tristes ou felizes.

Apresente o tema do “Setembro Amarelo” explicando que é um mês dedicado a falar sobre sentimentos e emoções, especialmente sobre como ajudar as pessoas que se sentem muito tristes.

Discussão (15 minutos):

Mostre imagens ou cartazes relacionados ao Setembro Amarelo.

Explique o significado do mês e porque é importante falar sobre sentimentos e emoções.

Discuta diferentes emoções que as pessoas podem sentir, como tristeza, felicidade, raiva, etc.

Abra espaço para que as crianças compartilhem suas próprias experiências ou sentimentos, se desejarem.

 

Atividade 2 (20 minutos):

Divididas como crianças em grupos pequenos.

Dê a cada grupo papel e canetas coloridas.

Peça aos grupos que desenhem cartazes ou faixas relacionadas ao Setembro Amarelo, focando mensagens de apoio, empatia e amizade.

Destaque que é importante falar sobre nossos sentimentos e estar atento aos sentimentos dos outros.

Peça aos grupos que desenhem cartazes ou faixas relacionadas ao Setembro Amarelo, focando mensagens de apoio, empatia e amizade.

 

Atividade 3 ( 20 minutos)

Tornando-se generoso:

1- Desenhe aquilo que você gostaria de dar a alguém que você ama muito!

2- Desenhe ou escreva um bilhete a alguém que te deu algo muito especial

3- Pense... e escreva ou desenhe no maior número possível de formas de dizer obrigado a alguém.

4- Desenhe ou escreva em algo que você daria a alguém que você não conhece?





Atividade 4 (20 minutos)

Tornando-se um herói

Pense que você pode ser um herói... Como você pode ajudar as pessoas a sua volta!

Escreva ou desenhe uma mensagem para um amigo que se encontra triste ou desanimado!

Sugestão de frases:

Você é importante para mim! Você não está sozinho!  Juntos somos fortes! Você é importante para nós!


 Avaliação:

A avaliação pode ser feita de forma informal, observando a participação das crianças nas discussões e atividades, bem como a compreensão demonstrada nas mensagens criativas. O objetivo principal é garantir que as crianças tenham uma compreensão básica da importância da saúde mental, empatia e apoio aos outros após a conclusão da aula.

Recursos Necessários:

Cartazes ou imagens relacionadas ao Setembro Amarelo

Papel e canetas coloridas

Recursos audiovisuais (opcional)

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

A alfabetização segundo a Neurociência


A alfabetização e a Neurociência 

A alfabetização é um processo complexo que envolve diversas áreas do cérebro e está diretamente relacionado ao desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita. A neurociência tem contribuído significativamente para entender como o cérebro processa a linguagem escrita e como melhorar o ensino da alfabetização. Abaixo, estão alguns pontos-chave sobre alfabetização segundo a neurociência:

Neuroplasticidade cerebral: a neurociência demonstra que o cérebro é altamente maleável e capaz de se adaptar a novos aprendizados em todas as idades. Isso significa que a alfabetização não é restrita à infância; adultos também podem aprender a ler e escrever com sucesso.

Processamento da linguagem: Estudos de neuroimagem funcional mostram que várias regiões do cérebro estão envolvidas no processamento da linguagem escrita. Isso inclui áreas responsáveis ​​pela decodificação de letras e sons, compreensão de palavras e construção de significado.

Consciência fonológica: A consciência fonológica, que é a capacidade de identificar e manipular sons em palavras, é um fator crucial para a alfabetização. Para a neurociência essa habilidade está relacionada a áreas específicas do cérebro e, é um preditor importante de sucesso na leitura.

Métodos de ensino baseados em evidências: a pesquisa neurocientífica contribuiu para a identificação de métodos de ensino eficazes para a alfabetização. Abordagens que se concentram no ensino explícito de fonemas, associação de sons a letras, e prática sistemática mostram ser mais eficazes dos métodos mais tradicionais.

Leitura e escrita como processos integrados: A neurociência enfatiza a importância de ensinar a leitura e a escrita de forma integrada. A escrita pode ajudar a fortalecer a compreensão da leitura, e a leitura pode melhorar a habilidade de escrever. Ambos os processos são interdependentes.

Individualização do ensino: a pesquisa neurocientífica confirma que os indivíduos têm diferentes perfis de aprendizagem e processamento. Portanto, é importante personalizar o ensino da alfabetização para atender às necessidades específicas de cada aluno, fornecendo apoio adicional quando necessário.

Intervenção precoce: a neurociência também destaca a importância da intervenção precoce em crianças que estão em risco de dificuldades na alfabetização. Quanto mais cedo as dificuldades forem identificadas e tratadas, maiores serão as chances de sucesso na alfabetização.

Leitura como fonte de prazer: estudos mostram que a leitura regular e o envolvimento com livros desde a infância têm um impacto positivo no desenvolvimento do cérebro, aumentando o vocabulário e a compreensão textual. Portanto, é fundamental promover a leitura como uma atividade prazerosa.

Em resumo, a neurociência fornece insights valiosos sobre como o cérebro aprende a ler e escrever, o que pode ser usado para informar práticas de ensino mais eficazes na alfabetização. Esta pesquisa destaca a importância de abordagens baseadas em evidências, intervenção precoce e personalização do ensino para garantir que todas as pessoas tenham a oportunidade de se tornarem leitores proficientes.

Pesquisadores na área da Neurociência

Alguns autores renomados na área da neurociência que pesquisaram sobre alfabetização e linguagem:

Stanislas Dehaene: Ele é um neurocientista cognitivo conhecido por suas pesquisas sobre como o cérebro processa a leitura e a matemática. Seu livro "Os Neurônios da Leitura" é uma obra importante sobre o assunto.

Sally Shaywitz: Uma das principais especialistas em dislexia, Sally Shaywitz contribuiu extensas pesquisas sobre as bases neurológicas da leitura e escreveu o livro "Superando a Dislexia", que explora as implicações da pesquisa para a prática de ensino.

Guinevere Eden: Ela é uma neurocientista que concentra sua pesquisa na dislexia e na leitura. Suas pesquisas foram elucidar como o cérebro de indivíduos com dislexia processa a linguagem escrita.

Uta Frith: Embora seja mais conhecido por seu trabalho em autismo, Uta Frith também contribuiu para o entendimento do processamento da linguagem escrita no cérebro. Seu livro "Leitura, Escrita e Dislexia" é uma referência nesse campo.

Charles A. Perfetti: Ele é um psicólogo cognitivo e linguista que se dedica a estudar o processamento da leitura. Seu trabalho explora como o cérebro lida com as palavras escritas e como a alfabetização é adquirida.

Maryanne Wolf: Maryanne Wolf é conhecida por suas pesquisas sobre dislexia e a relação entre leitura, linguagem e o cérebro. Seu livro "Proust and the Squid" explora a história e a ciência da leitura.

Fumiko Hoeft: Uma neurocientista especializada em neuroimagem e dislexia, Fumiko Hoeft investiga como as diferenças relacionadas à alfabetização e à leitura.

Nina Kraus: Embora seu foco principal seja a neurociência da audição, Nina Kraus também contribuiu para a compreensão de como a música e a linguagem interagem no cérebro, o que tem implicações para a alfabetização.

Esses autores desempenham um papel importante no avanço do conhecimento sobre alfabetização do ponto de vista da neurociência. Suas pesquisas ajudam a informar práticas de ensino mais eficazes e a compreender as bases neurológicas da leitura e da escrita.

Existem também pesquisadores brasileiros que desenvolveram significativamente para o estudo da alfabetização e sua relação com a neurociência. Aqui alguns autores brasileiros notáveis ​​na área:

Fernando César Capovilla: Um dos principais especialistas em alfabetização no Brasil, Capovilla realizou pesquisas sobre dislexia e desenvolvimento de métodos de ensino específicos para a promoção da alfabetização.

Magda Soares: Magda Soares é uma renomada pesquisadora da linguagem e da alfabetização. Seus estudos desenvolveram para a compreensão das práticas de alfabetização no Brasil e no mundo.

Pascale Engel de Abreu: Ela é uma psicóloga e pesquisadora que se dedica ao estudo da dislexia e das dificuldades de leitura. Seu trabalho tem implicações importantes para o ensino da alfabetização.

Débora de Hollanda Souza: Débora Souza é uma neurocientista que pesquisa as bases específicas da leitura e da escrita em crianças e adultos. Seu trabalho contribui para a compreensão dos processos neurológicos envolvidos na alfabetização.

Eva Maria Lakatos: a autora Eva Maria Lakatos escreveu extensivamente sobre pesquisa em educação e psicologia, incluindo tópicos relacionados à alfabetização. Seus livros são usados ​​em cursos acadêmicos sobre o assunto.

José Morais: Morais é um psicólogo e pesquisador que se concentra em estudar a aquisição da leitura e da escrita, especialmente em crianças. Seu trabalho ajuda a entender como as crianças aprendem a ler e escrever em línguas como o português.

Simone Aparecida Capellini: pesquisadora na área de distúrbios de aprendizagem, Simone Capellini tem contribuído para a compreensão das dificuldades na aquisição da leitura e escrita.

Esses autores brasileiros desempenham um papel fundamental na pesquisa e na promoção de práticas de alfabetização no contexto brasileiro, levando em consideração as especificidades da língua portuguesa e as necessidades das crianças e adultos que estão aprendendo a ler e escrever. Suas obras são valiosas para educadores, pesquisadores e profissionais da área da educação podem.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Atividades Práticas e Divertidas Semana do Trânsito Educação Infantil e Ensino Fundamental


A Semana do Trânsito 

A Semana Nacional de Trânsito é um evento anual no Brasil que ocorre de 18 a 25 de setembro, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da segurança no trânsito e promover a redução de acidentes. Esta semana é marcada por uma série de atividades educativas, campanhas de conscientização e ações para promover a reflexão sobre o comportamento no trânsito e as medidas tomadas para prevenir acidentes.

É o nosso papel como educador formar no nosso aluno o senso de pertencimento e responsabilidade sobre as nossas ações no trânsito, tanto como pedestres, motoristas, motociclistas e ciclistas. Todos nós somos responsáveis por manter um trânsito seguro!

Trabalhar a Semana Nacional de Trânsito com as crianças é uma ótima maneira de conscientizá-las sobre a importância da segurança no trânsito desde cedo. Aqui estão algumas atividades práticas que você pode realizar com crianças para promover essa conscientização:

👀Confira! Bingo do trânsito para baixar no final da página👇

9 Atividades Práticas para trabalhar o tema Trânsito

Pista de Trânsito Simulada: Crie uma minipista de trânsito com cones ou fita adesiva em um espaço seguro, como um pátio escolar. As crianças que usam bicicletas, triciclos ou até mesmo carrinhos de brinquedo podem praticar a obediência aos sinais de trânsito, cruzamentos de pedestres e uso adequado das faixas de pedestres. Alternativa 👉 Se o espaço for pequeno poderá reproduzir a pista em uma cartolina ou papel pardo e colocar no chão da sala para que as crianças possam fazer a simulação com carrinhos miniatura.

Palestras Educativas: Convide um guarda de trânsito local para dar uma palestra educativa para as crianças sobre as regras de trânsito. Podem explicar a importância de usar cintos de segurança no carro, respeitar os semáforos e as faixas de pedestres, entre outras informações úteis.

Passeio Seguro a Pé: Realize uma caminhada com as crianças, destacando as regras de segurança ao atravessar a rua. Mostre como usar corretamente as faixas de pedestres e os semáforos. A escola pode organizar um passeio com as crianças no entorno da escola ou pode sugerir um roteiro de observação para que as crianças ao fazer trajetos com seus pais observem como trânsito funciona e como devemos nos portar no transito. 

Desenhar trajetos:
Proponha aos alunos que desenhem os trajetos que cada um faz da sua casa até a escola, observando as placas de trânsito, faixa de pedestre, sinais de trânsito... que existente neste trajeto.  Peça a eles que coloquem pontos referências (padaria, açougue, ponte, etc).


Teatro de Fantoches: Organize uma apresentação de teatro de fantoches que aborde situações de trânsito comuns e ensine às crianças como agir de forma segura. Os personagens podem ser motoristas, ciclistas e pedestres. 💟Sugestão de peça de teatro Teatro sobre Segurança no Trânsito

Desenho e Pintura: Peça às crianças que desenhem cenas de trânsito, destacando os elementos de segurança, como semáforos, faixas de pedestres e cintos de segurança. Isso pode ser feito em sala de aula ou como atividade em casa.

Projeto de Cartazes: Peça às crianças que criem cartazes relacionados à segurança no trânsito. Os cartazes podem ser exibidos na escola ou em locais públicos para conscientizar os outros. 💟Sugestões de cartazes👉  Ideias de cartazes sobre trânsito

Passeio Seguro de Bicicleta: Ensine as crianças a andar de bicicleta com segurança. Use capacetes e explique as regras básicas de trânsito para bicicletas, como sinalizar as viragens e respeitar os semáforos.  Assim como os carros, as bicicletas devem seguir regas básicas de trânsito para andar de bicicleta você precisa saber de algumas delas para se manter seguro no trânsito.

Bingo do trânsito: Os jogos são uma forma fácil e divertida de aprender sobre o trânsito! O professor ao sortear o bingo pode incluir informações sobre a figura que está sendo sorteada. Explicar para as crianças que quando uma ambulância pede passagem o motorista imediatamente deve liberar a passagem, pois é um veículo que pode estar socorrendo um paciente e precisa fazer o trajeto mais rápido. Bingo com 11 cartelas. Uma cartela principal com todos os itens relacionados ao trânsito e 10 cartelas para distribuir entre os alunos. Se a turma for grande é só fazer copias das cartelas duplicadas.


😍Baixe o Bingo completo clicando na imagem👇


Lembre-se de que a chave para essas atividades é fazê-las de forma a educativa e divertida ao mesmo tempo. É importante transmitir uma mensagem de segurança no trânsito de uma maneira que seja acessível e abrangente para as crianças.



 

sábado, 16 de setembro de 2023

Ativivdades Divertidas Dia das Crianças para educação infantil e ensino fundamental

 

A importância de se comemorar o dia das crianças 

O Dia das Crianças no Brasil é comemorado no dia 12 de outubro e, é um lembrete para a sociedade de que as crianças são uma parte vital dela. É um momento para considerar a importância da infância como uma fase única de crescimento, desenvolvimento e aprendizagem.

Em 1959, a Assembleia Geral das Nações Unidas formulou a Declaração dos Direitos da Criança, que definia uma série de direitos fundamentais para todas as crianças, incluindo o direito à vida, saúde, educação e proteção contra discriminação e abuso. O Dia das Crianças lembra-nos da necessidade de proteger e promover esses direitos.

O dia da criança na escola 

No Dia das Crianças, é importante planejar atividades práticas que sejam divertidas, educativas e envolventes para os alunos. Vamos apresentar ideias de atividades para fazer na escola neste dia especial.  São ideias interessantes que podem transformar o Dia das Crianças em um dia inesquecível para os pequenos. Com poucos recursos a escola pode transformar seu espaço em lugar mágico e divertido para esta data tão importante do nosso calendário! 👉Poderá gostar também de: Brincadeiras e atividade para o dia da criança

Ideias de atividades para o dia das crianças na escola 

Temos duas ideias de como trabalhar as atividades abaixo: uma é dividir as atividades sugeridas na semana do dia da criança a outra e escolher um dia e transformar esse dia em um cenário especial onde terão vários espaços divertidos para exploração das crianças.

Atividade principal

Dia Temático: Transforme a escola em um mundo de fantasia com um dia temático. Os alunos podem vir fantasiados como seus personagens favoritos e participar de atividades relacionadas ao tema, como caça ao tesouro, teatro e desfile de fantasias entre outros.

Salas ambientes

A escola pode criar vários cantinhos ou salas divertidas para que as crianças escolham aquelas que querem participar.

Oficina de Contação de Histórias: Convide um contador de histórias ou professor para ler histórias emocionantes para os alunos. Realização de oficinas sobre a história contada que pode incluir dramatização e confecção de materiais ou personagens da história.

Foto maluca: leve para escola, óculos, perucas, máscaras, capas, chapéus e outros adereços, faça cenários para que as crianças possam tirar fotos, monte um vídeo e depois pode ser compartilhado no grupo da escola.

Dia de Cinema: Transforme uma sala de aula em uma sala de cinema temporária e exiba filmes adequados para a idade das crianças. Forneça pipoca e refrigerantes como lanche.

Oficina de Culinária: Ensine as crianças a fazerem receitas simples, sanduíches divertidos ou frutas no palito e banhar no chocolate. Eles podem se deliciar com suas próprias criações.

Jogos de Tabuleiro: Organize um dia em que as crianças possam jogar jogos de tabuleiro, quebra-cabeças e jogos de cartas em grupos.

Oficina de Dança: Realize uma sessão de música e dança, onde as crianças poderão aprender músicas e coreografias simples.

Oficinas de Artes: Organize oficinas onde as crianças possam criar arte usando materiais diversos, como tintas, lápis de cor, papel, massinha de modelar, etc. Eles podem fazer cartões, pinturas, esculturas simples e muito mais.

Pintura de rosto: Organize uma sala com pintura de rosto. A pintura facial é uma ótima opção de atividade que pode ser promovida pela professora de artes da escola. As crianças amam esta atividade artística. Certifique-se que as tintas utilizadas são compatíveis com a pele sensível das crianças. Veja mais sobre as tintas faciais👉Tintas faciais infantis

Lembre-se de praticar atividades de acordo com a idade e os interesses das crianças, garantindo que todas as atividades sejam seguras e supervisionadas por adultos. O Dia das Crianças é uma oportunidade maravilhosa para criar memórias especiais e proporcionar momentos divertidos e educativos na escola. 👉Poderá gostar também de: Plano de aula Dia das Crianças com história Direitos das crianças BNCC

domingo, 3 de setembro de 2023

10 Atividades Práticas para Trabalhar Respeito e Empatia Com a Educação Infantil e Ensino Fundamental



Habilidades da Base Nacional Comum Curricular para a educação infantil 
(EI03EO05) (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos. 

Habilidades da Base Nacional Comum Curricular para o ensino fundamental
(EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.
(EF01ER03) Reconhecer e respeitar as características físicas e subjetivas de cada um.

Atividades práticas para trabalhar respeito e empatia 

Trabalhar o respeito e a empatia com as crianças é fundamental para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais. Aqui estão algumas atividades que podem ajudar a promover esses valores.

Histórias e Contos:

Leia histórias que abordem temas de respeito e empatia. Após a leitura, discuta os personagens e suas ações. A história que recomendamos é "O Pequeno Gui", escrita por Mario Ramos. Este livro narra a história de um leão chamado Leon, que, quando era jovem, era gentil com seu povo. No entanto, ao tornar-se rei, ele se transformou em um tirano cruel. Um dia, Leon criou uma lei que proibia os pássaros de voar. Mas a história toma um novo rumo com a chegada do pequeno Gui, um passarinho livre. Saiba mais sobre o livro aqui!

Após a leitura peça às crianças para criarem suas próprias histórias sobre personagens que demonstram respeito e empatia.

Jogos de Papel social:

Crie cenários de jogos simbólicos de representação onde as crianças podem desempenhar papéis que envolvem situações de respeito e empatia, como ajudar um amigo que está triste ou resolver um conflito de maneira diferente.

Recomendação de livro "Escola... o que será? Será uma nuvem mágica em que podemos voar? Ou talvez uma selva cheia de armadilhas? Não se preocupe, Monstro das Cores! A escola é realmente um lugar incrível, onde muitas aventuras e novos amigos estão à sua esperança! Após o sucesso mundial de "O Monstro das Cores", onde nosso adorável monstrinho aprendeu a lidar com suas emoções, a Editora Aletria traz para o Brasil "O Monstro das Cores vai à Escola", da escritora catalã Anna Llenas. Nesta nova jornada, nosso amiguinho vai vivenciar seu primeiro dia de aula e descobrir que, na escola, também há uma infinidade de emoções para experimentar. O jogo “O mostro das cores! é uma ótima forma de trabalhar as emoções com os pequenos! Saiba mais sobre o jogo aqui!

Exercícios de Escuta Ativa:

Ensine as crianças a ouvirem atentamente aos outros. Você pode fazer isso através de exercícios de escuta, como pedir que uma criança conte algo importante e, em seguida, perguntar às outras crianças o que ela disse. Ensine para as crianças que escutar com atenção as pessoas mostra que nos interessamos e damos importância para as opiniões, pensamentos e necessidades de outras pessoas. 

Atividades de Arte:

Peça às crianças para criarem desenhos ou colagens que representem o que significa ser respeitoso e empático.

Realizar atividades de arte em grupo, onde as crianças trabalham juntas para criar uma obra de arte cooperativa.  

Dramatização:

Encoraje as crianças a criarem e encenar pequenas peças teatrais que mostrem situações de respeito e empatia.

Use marionetes ou bonecos para representar situações sociais e explorar como os personagens podem agir com respeito e empatia. Nesta parte você pode usar a história “O pequeno Gui” ou outra hiatória que represente situações de empatia e respeito.

Cartas de Agradecimento:

Peça às crianças que escrevam cartas de agradecimento a pessoas importantes em suas vidas para demonstrar gratidão e empatia. A gratidão é uma forma de demonstrar empatia pelas pessoas do seu convívio.

Faça um projeto de correspondência com um grupo de pessoas idosas, crianças de abrigo ou outras.  Campanha de doação de brinquedos também pode ser uma forma de demonstrar empatia. Junto com os brinquedos doados mande uma carta da turma que demonstre carinho e atenção!

Discussões em Grupo:

Realize discussões em grupo sobre temas como amizade, bullying, diferenças culturais e resolução de conflitos.

Peça às crianças que compartilham suas opiniões e experiências e que ajudam a entender diferentes perspectivas.

Projetos de Serviço Comunitário:

Envolva as crianças em projetos de serviço comunitário, como arrecadar alimentos para bancos de alimentos, fazer visitas a asilos ou limpar áreas públicas.

Faça na escola campanha de arrecadação de latinhas que iriam para o lixo e que poderão ser vendidas para a compra de brinquedos ou alimentos para doação na comunidade.  

Isso permite que as crianças experimentem empatia na prática e vejam como suas ações podem fazer a diferença na vida de outras pessoas.

Jogos de Grupo Cooperativos:

Jogue jogos que enfatizem a colaboração e o trabalho em equipe em vez de competição.

Jogos de construção em grupo são exemplos de atividades que promovem a empatia.  Como preparar um evento da turma na escola, por exemplo um piquenique, ou lanche comunitário, onde cada um colabore com algum alimento é uma boa atividade para que as crianças colaborem e divida o lanche com os colegas mostrando companheirismo e solidariedade.   

Modelagem de Comportamento: Os adultos podem servir como modelos de comportamento respeitoso e empático, demonstrando em suas próprias interações com os outros. Deixe que as crianças explorem os comportamentos das pessoas a sua volta. Numa roda de conversa pergunte sobre exemplos de comportamentos respeitoso e empático envolvendo as pessoas do seu convívio.

Lembre-se de que ensinar respeito e empatia é um processo contínuo que requer paciência e consistência. As atividades devem ser adaptadas à idade e ao desenvolvimento das crianças e incorporar oportunidades para a prática desses valores no dia a dia.