sábado, 30 de maio de 2015

Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil educar e cuidar na Educação Infantil

A Educação Infantil tem por finalidade “favorecer o desenvolvimento infantil nos aspectos, motor, emocional, intelectual e social, contribuindo para que a interação e a convivência na sociedade seja produtiva e marcada por valores de solidariedade, liberdade, cooperação e respeito” (Política Nacional de Educação- MEC 1994).

Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil

EDUCAR
Nas últimas décadas, os debates em nível nacional e internacional apontam para a necessidade de que as instituições de educação infantil incorporem de maneira integrada as funções de educar e cuidar, não mais diferenciando nem hierarquizando os profissionais e instituições que atuam com as crianças pequenas e/ou aqueles que trabalham com as maiores. As novas funções para a educação infantil devem estar associadas a padrões de qualidade. Essa qualidade advém de concepções de desenvolvimento que consideram as crianças nos seus contextos sociais, ambientais, culturais e, mais concretamente, nas interações e práticas sociais que lhes fornecem elementos relacionados às mais diversas linguagens e ao contato com os mais variados conhecimentos para a construção de uma identidade autônoma.
A instituição de educação infantil deve tornar acessível a todas as crianças que a frequentam, indiscriminadamente, elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. Cumpre assim um papel socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação.
Na instituição de educação infantil, pode-se oferecer às crianças condições para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advindas de situações pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos. É importante ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil.
Educar na Educação Infantil significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.

CUIDAR
 Contemplar o cuidado na esfera da instituição da educação infantil significa compreendê-lo como parte integrante da educação, embora possa exigir conhecimentos, habilidades e instrumentos que extrapolam a dimensão pedagógica. Ou seja, cuidar de uma criança em um contexto educativo demanda a integração de vários campos de conhecimentos e a cooperação de profissionais de diferentes áreas.
A base do cuidado humano é compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano. Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. O cuidado é um ato em relação ao outro e a si próprio que possui uma dimensão expressiva e implica em procedimentos específicos.
O desenvolvimento integral depende tanto dos cuidados relacionais, que envolvem a dimensão afetiva e dos cuidados com os aspectos biológicos do corpo, como a qualidade da alimentação e dos cuidados com a saúde, quanto da forma como esses cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a conhecimentos variados.
As atitudes e procedimentos de cuidado são influenciados por crenças e valores em torno da saúde, da educação e do desenvolvimento infantil. Embora as necessidades humanas básicas sejam comuns, como alimentar-se, proteger-se etc. as formas de identificá-las, valorizá-las e atendê-las são construídas socialmente. As necessidades básicas, podem ser modificadas e acrescidas de outras de acordo com o contexto sociocultural. Pode-se dizer que além daquelas que preservam a vida orgânica, as necessidades afetivas são também base para o desenvolvimento infantil.
A identificação dessas necessidades sentidas e expressas pelas crianças depende também da compreensão que o adulto tem das várias formas de comunicação que elas, em cada faixa etária possuem e desenvolvem. Prestar atenção e valorizar o choro de um bebê e responder a ele com um cuidado ou outro depende de como é interpretada a expressão de choro, e dos recursos existentes para responder a ele. É possível que alguns adultos conversem com o bebê tentando acalmá-lo, ou que pegue-o imediatamente no colo, embalando-o. Em determinados contextos socioculturais, é possível que o adulto que cuida da criança, tendo como base concepções de desenvolvimento e aprendizagem infantis, de educação e saúde, acredite que os bebês devem aprender a permanecer no berço, após serem alimentados e higienizados, e, portanto, não considerem o embalo como um cuidado, mas como uma ação que pode “acostumar mal” a criança. Em outras culturas, o embalo tem uma grande importância no cuidado de bebês, tanto que existem berços próprios para embalar.
 O cuidado precisa considerar, principalmente, as necessidades das crianças, que quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Os procedimentos de cuidado também precisam seguir os princípios de promoção à saúde. Para se atingir os objetivos dos cuidados com a preservação da vida e com o desenvolvimento das capacidades humanas, é necessário que as atitudes e procedimentos estejam baseados em conhecimentos específicos sobre o desenvolvimento biológico, emocional, e intelectual das crianças, levando em consideração as diferentes realidades socioculturais.
 Para cuidar é preciso antes de tudo estar comprometido com o outro, com sua singularidade, ser solidário com suas necessidades, confiando em suas capacidades. Disso depende a construção de um vínculo entre quem cuida e quem é cuidado.
Além da dimensão afetiva e relacional do cuidado, é preciso que o professor possa ajudar a criança a identificar suas necessidades e priorizá-las, assim como atendê-las de forma adequada. Assim, cuidar da criança é, sobretudo dar atenção a ela como pessoa que está num contínuo crescimento e desenvolvimento, compreendendo sua singularidade, identificando e respondendo às suas necessidades. Isto inclui interessar-se sobre o que a criança sente, pensa o que ela sabe sobre si e sobre o mundo, visando à ampliação deste conhecimento e de suas habilidades, que aos poucos a tornará mais independente e mais autônoma.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Atividade 2: Gêneros textuais LLA

Objetivo: Identificar e caracterizar os gêneros textuais mais usuais.

1- Numere a segunda coluna de acordo com a primeira:

1-Histórias em quadrinhos
2- Poema 
3- Contos
4- Charge
5- Textos informativos
6- Textos instrucionais
7- Textos interpessoais
8- Narração
9- Fábula
10- Textos jornalísticos
11- Textos publicitários

a-(       )  São textos que procura estabelecer uma comunicação por escrito. Dirigida a primeira pessoa do singular ou plural; a linguagem é espontânea e informal quando se trata de receptor familiar ou conhecido; indica uma estrutura cabeçalho que indica o lugar, data e dados de quem vai receber a mensagem e a forma de tratamento.

b-(      )  A combinação de imagens com textos escrito; Há balões e onomatopeias (sons);  podem aparecer em jornais e tirinhas.

c-(        )  Geralmente é escrito em verso; Possui linhas curtas e agrupamentos em estrofes; Apresenta ritmo e rima; Expressa sentimentos e emoções.

d-(       ) São relatos de fatos fictícios e não fictícios; A um início com uma séries de acontecimentos  e a resolução do conflito; As personagens são geralmente seres encantados com objetos mágicos e poderes sobre naturais.

e-(       ) São textos geralmente não verbais com desenhos ou caricaturas  dos  acontecimentos   ou pessoas que trazem uma mensagem. Pode apresentar pequenas falas e tem o objetivo de provocar humor.

f-(       ) Esse tipo de texto situasse seres e objetos no tempo no espaço; apresenta estrutura: introdução, desenvolvimento e conclusão.

g- (       ) Trazem informações sobre determinado fato, objeto,pessoa, etc;  As frases tem sentido claro; O vocabulário é preciso.

h-(       ) Narração alegórica (fictícia); É um conto onde animais ou objetos  assumem características humanas;  Há sempre um ensinamento a cerca de não cometermos erros, é a moral da história.

i-(        ) Informam sobre o que se vende com a intenção de criar no receptor a necessidade de consumir. A informação é parcial pois só se apresenta o lado positivo do produto.

j-(        ) Apresenta o claro predomínio da função informativa da linguagem; Divulga as novidades sobre os mais variados temas em diferentes partes do mundo.

l-(       ) Dão instrução precisas para realização das mais diversas atividades.

 2- Sobre os gêneros textuais, responda as seguintes perguntas:

a- Quais os gêneros textuais acima que conjuga linguagem verbal e não verbal?

b- Cite exemplos de textos interpessoais:

c- Cite exemplos de textos instrucionais:

d- Escolha um gênero textual e crie uma proposta de atividade para 3º ano do Ensino Fundamental:


terça-feira, 26 de maio de 2015

Atividade I: Gêneros textuais L.L.A.

Gêneros textuais
Objetivos: produzir e trabalhar com textos diversos.

Distinguindo gêneros textuais:

 Gênero Literário – nestes os textos abordados são apenas os literários, diferente do gênero textual, que abrange todo tipo de texto. O gênero literário é classificado de acordo com a sua forma, podendo ser do gênero: líricos, dramático, épico, narrativo e etc.

Tipo textual – este é a forma como o texto se apresenta, podendo ser classificado como narrativo, argumentativo, dissertativo, descritivo, informativo. Cada uma dessas classificações varia de acordo como o texto se apresenta e com a finalidade para o qual foi escrito

Tipos de gênero textuais:


Existem muitos tipos de gêneros textuais, eles podem ser: romance, conto, artigo de opinião, receita culinária, listas de compras, carta, telefonema, aula expositiva, debate, E-mail, lenda, fábula, biografia, seminário, piada, carta, anúncio, relatório cientifico, propaganda, notícia, bilhete, panfletos, charge, história em quadrinhos.   
Os gêneros textuais são infinitos e cada um deles possui o seu próprio estilo de escrita e de estrutura.

Atividade prática:

GRUPO 1: GÊNEROS TEXTUAIS ORAIS  O primeiro grupo vai usar os fantoches presentes dentro da caixa para encenar uma conversa telefônica. (Gênero textual oral.).

GRUPO 2: GÊNEROS TEXTUAIS ESCRITO  O segundo grupo vai escrever uma mensagem para a turma, contando uma notícia, mostrando uma receita, bula de remédio ou dando um aviso. (Gêneros textuais escritos.).

GRUPO 3: GÊNEROS TEXTUAIS PRESENTES NAS REDES SOCIAIS O terceiro grupo fica a cargo de contar uma notícia que ficaram sabendo pelas redes sociais, por meio de um desenho. (Gêneros textuais presentes nas redes sociais).

GRUPO 4: GÊNEROS TEXTUAIS JORNALíSTICOS   O quarto grupo vai encenar uma notícia de telejornal.

GRUPO 5: GÊNEROS TEXTUAIS Humorísticos O quinto grupo vai criar uma charge (a charge é um gênero literário que satiriza situações específicas , geralmente são personagens da vida pública.

Fonte: Portal da Educação - Planos de aula 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Eventos: VII Semana da Educação CEAG

A Semana da Educação da escola Alcindo Guanabara é um evento realizado todo ano que contam com a colaboração de pessoas da comunidade aplicando oficinas e palestras e também contou com  a presença neste evento da fundação CECIERJ. O objetivo do evento é trazer experiências diversificadas para compartilhar com os alunos do curso de formação de professores. Deste modo a escola visa a formação de professores atuantes, participantes  e comprometidos com uma educação de qualidade!


Fotos do evento:

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Roteiro de relatório de pesquisa na EJA 3ª série do Curso Normal

Pesquisa na EJA:

Modelo de relatório de  pesquisa:

INTRODUÇÃO: nome da instituição de estágio, disciplina, nome do professor supervisor de estágio, nome do professor colaborador, nome do aluno estagiário, modalidade pesquisada. Objetivos da pesquisa: Identificar o público alvo do EJA. Analisar o currículo da EJA, identificando as práticas de ensino utilizadas pelos professores, assim como o tipo de  avaliação aplicada nesta  modalidade.

DESENVOLVIMENTO: As classes de EJA nas escolas de  do Município de Guapimirim se dividem em fases, especifique cada fase e o que é ensinado em cada uma delas. Como é o currículo da EJA? Como são desenvolvidas as atividades na sala de aula. A escola está desenvolvendo algum projeto com as turmas de EJA? Qual é o tema do projeto e como está sendo desenvolvido (detalhe do projeto). Como são avaliados os alunos da EJA? 


CONSIDERAÇÕES FINAIS: escreva as suas conclusões sobre a pesquisa, se conseguiu ou não obter todas as repostas para as questões formuladas. Se houve dificuldades para realizar a pesquisa. Quais foram essas dificuldades?  

Modelo de relatório descritivo no Ensino Fundamental 3 ª série do Curso Normal

Modelo de relatório descritivo: introdução, desenvolvimento e conclusão 

Instrução de desenvolvimento do relatório
Relatar (dia a dia) todas as cinco observações e as cinco regências individuais em um único relatório descritivo. Além dos cinco planos de aulas assinados pelo professor (a) colaborador (a), com todas as datas as quais foram aplicados. Incluem, ainda, as cinco avaliações das aulas aplicadas com assinatura do professor (a) colaborador (a) com o carimbo da escola.

IDENTIFICAÇÃO: O relatório deve conter identificação: nome da instituição de estágio, disciplina, nome do professor supervisor de estágio, nome do professor colaborador, nome do aluno estagiário, tipo de estágio, modalidade de estágio.

INTRODUÇÃO: nome da instituição de estágio e localização (bairro, cidade, estado), modalidade estagiada, período em que foi realizado o estágio. Deve conter também os objetivos do estagio supervisionado: Realizar atividades de Observar, cooperar e exercer docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental coletando dados sobre este cotidiano, sob a forma de observador ativo, pesquisador e agente.

DESENVOLVIMENTO: relatar cada dia observado, as aulas aplicadas pelo estagiário (a) colocando as respectivas datas. Objetivos da aula observada e aplicada pelo estagiário (a), disciplinas trabalhadas no dia, conteúdos aplicados pelo professor (a) colaborador (a) e pelo estagiário (a), atividades feitas pelos alunos e também o tipo de avaliação utilizada na aula. Além de outras situações que você acha importante relatar.

CONCLUSÃO: Faça uma avaliação de suas observações e atividades que participou durante a prática de ensino no campo de estágio, procurando refletir sobre a práxis (o fazer do professor), colocando suas expectativas, dificuldades encontradas, aprendizagens, apresentando uma síntese conclusiva.


domingo, 8 de março de 2015

Aprendizagem da linguagem escrita à luz de diversos autores que abordam o construtivismo e o interacionismo em suas práticas

Magda Soares discute princípios pedagógicos da alfabetização e a importância do letramento no ensino da tecnologia da escrita. Nesse momento, a professora destaca a influência da psicogênese da língua escrita, cujas pesquisas apontam a necessidade de a criança aprender a ler e escrever por meio de práticas e materiais reais de leitura e escrita. A especialista defende que alfabetização e letramento envolvem duas aprendizagens distintas, mas que devem ocorrer de forma articulada, o que denomina como alfabetizar letrando. A educadora sublinha ainda o papel da literatura infantil e da cultura lúdica no processo de letramento da criança.
Magda Soares defende o trabalho específico de ensino do Sistema de Escrita Alfabética em práticas de letramento, desse modo fazendo a distinção entre um e outro.  Alfabetização e letramento. O primeiro corresponde à ação de ensinar aprender a ler e escrever, enquanto o segundo seria considerado como um estado ou condição de quem não apenas sabe ler, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita. Como afirmado por ela: alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler escrever no contexto das práticas sociais da leitura e escrita de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado (Soares, 1998, p. 47).


Segundo Emilia Ferreiro, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. No processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código linguístico e dominá-lo. O tempo necessário para o aluno transpor cada uma das etapas é muito variável. Duas das consequências mais importantes do construtivismo para a prática de sala de aula são respeitar a evolução de cada criança e compreender que um desempenho mais vagaroso não significa que ela seja menos inteligente ou dedicada do que as demais. Outra noção que se torna importante para o professor é que o aprendizado não é provocado pela escola, mas pela própria mente das crianças e, portanto, elas já chegam a seu primeiro dia de aula com uma bagagem de conhecimentos. “Emilia mostrou que a construção do conhecimento se dá por sequências de hipóteses”, diz Telma Weisz. 


De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada: 
• pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada; 
• silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma; 
• silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas; 
• alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.
O princípio de que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual corresponde aos mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma reacomodação dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo. É por utilizar esses esquemas internos, e não simplesmente repetir o que ouvem que as crianças interpretam o ensino recebido. No caso da alfabetização, isso implica uma transformação da escrita convencional dos adultos. Para o construtivismo, nada mais revelador do funcionamento da mente de um aluno do que seus supostos erros, porque evidenciam como ele “releu” o conteúdo aprendido. O que as crianças aprendem não coincide com aquilo que lhes foi ensinado.


Ressalta Telma Weisz  que antigamente todos tinham a ideia de que ensinar era transmitir informações. Nos últimos 30 anos, quando começamos a descobrir que ensinar é criar condições e situações para a aprendizagem e quando os professores ouviram falar, sem aprofundamento, que as crianças constroem seu conhecimento, muitos acharam que bastava o contato com as letras e o material escrito para que o conhecimento aparecesse naturalmente, por geração espontânea. Na verdade, o aprendizado se efetiva nas interações sociais, quando se há uma relação com objeto da aprendizagem mediado pelo outro.


Para Vygotsk,y a aprendizagem é, então, entendida como aquilo que é apropriado e internalizado nas relações sociais estabelecidas no grupo. Segundo Vygotsky  para instruir ou ensinar uma criança faz se necessário que se conheça aquilo que ela sabe fazer sozinha, ou seja sem ajuda do outro. A esse patamar evolutivo dá-se o nome de nível de desenvolvimento real (NDR). Há também que se considerar outro aspecto: aquilo que a criança ainda não realiza por si mesma, mas que o faz mediante auxílio de outro definido por Vygotsky como nível de desenvolvimento próximo (NDP). O conceito de zona de desenvolvimento próximo diz respeito a “distancia” entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento próximo (ZDP): entre aquilo que a criança já faz de forma independente e aquilo que para ser solucionado preciso da intervenção do outro.


Referencias: Revista Viver Mente & Cérebro. Memória da Pedagogia. Ediouro, São Paulo, 2005.