sábado, 5 de novembro de 2016

Roteiro para Projetos Pedagógicos


Os 7 passos essenciais

Para se conceber um Projeto completo e eficaz, é preciso seguir alguns passos básicos. Veja quais são eles:

Passo 1
Diagnósticos 
O primeiro passo é diagnosticar dificuldades cognitivas e comportamentos das áreas com as quais pretende trabalhar. O projeto deve ter como objetivo prevenir ou minimizar essas dificuldades.
a) Diagnóstico Cognitivo 
O diagnóstico cognitivo  aponta dificuldades de aprendizagem dos alunos. Exemplo: dificuldade com leitura e interpretação de textos, dificuldade com raciocínio, etc. Os diagnósticos orientarão quanto as estratégias e técnicas motivacionais, para que se possa trabalhar as dificuldades levantadas.
b) Diagnóstico Comportamental 
O diagnóstico comportamental aponta as dificuldades nos relacionamentos, consigo mesmo e com os outros, dificuldades em lidar com regras e limites e assim, orienta o professor na escolha dos livros paradidáticos a serem adotados por que esses problemas comportamentais possam ser minimizados, orienta nas escolhas do textos complementares, bem como dos  temas a serem trabalhados com os professores, familiares demais envolvidos no processo.

Passo 2
Ideia do projeto nasce dos diagnósticos, do levantamento de questões-problemas da escola, do educador, do educando, da família e da comunidade. Ele surge como sendo um caminho seguro e viável para trabalhar os problemas existentes na escola, escolhidas pela equipe docente.
a) Tema
Qual o nome do Projeto? O nome é escolhido de acordo com os temas a serem desenvolvidos.
b) Justificativa
Com a junção do diagnóstico cognitivo com o comportamental, o que é o projeto e sua razão de ser?
Exemplo: Um trabalho que visa a minimizar os problemas de leitura, compreensão e interpretação de textos, bem como remeter os nossos educando a reecontrar as virtudes e valores  que muitas vezes perderam no seu dia a dia em função da rotina incansável, que rouba a sua sensibilidade. Distraídos, os alunos vivem sem darem conta da falta que faz o respeito, a solidariedade, a fraternidade, a verdade, a confiança, amizade sincera e o amor para a construção de uma vida de qualidade.
c) objetivos
O que se pretende realizar?
Exemplo: Despertar na criança a importância da vida e de tudo que envolve.
Promover atividades que permitam a valorização do respeito, da solidariedade, da fraternidade, do amor, da confiança e da amizade, entre outros.
Incentivar o sonho de uma sociedade mais humana, comprometida com o "ser" não com o "ter", deixando de lado o egoísmo e a violência.

Passo 3 
Levantamento de conteúdos 
a) Áreas do conhecimento envolvido nesse Projeto
Disciplinas que serão desenvolvidas e áreas que podem se agrupar.
Língua Portuguesa;
Matemática;
História;
Geografia;
Ciências ( Física, Química, Biologia);
Arte;
Educação Física;
Música.

Passo 4
Levantamento de bibliografia e material de apoio 
a) Bibliografia
b) Vídeo
c) Outros

Passo 5
Levantamento de estratégias
A estratégia é  uma combinação dos fins (metas) que a escola busca e dos meios (políticas) pelos quais está buscando chegar lá. Exemplo: Para minimizar os problemas com a leitura e interpretação de textos e desenvolver a competência da comunicação, quais as estratégias adequadas para atingir esses objetivos? Seriam talvez os seminários com apresentação em power point, cartazes, panfletos, dramatizações, sarais, paródicas musicais etc. Qual a melhor estratégia, segundo o corpo docente, que facilitará o caminho junto aos objetivos traçados?


Passo 6
a) Levantar os conceitos, procedimentos e atitudes trabalhadas nos projetos

  • Exemplo de conceitos abordados em um projeto sobre o meio ambiente:
  • Perceber o ambiente em que vive, os hábitos, maneira de pensar e de sentir;
  • Reconhecer mudanças aceleradas e permanências nos hábitos humanos, presentes na sua realidade e nas de outros, face a tecnologia;
  • Ler e interpretar textos e imagens;
  • Reconhecer a existência de diferentes ambientes em vários contextos.
  • Procedimentos:
  • Participar de dinâmicas de sensibilização;
  • Coletar dados por meio de pesquisas e observações;
  • Observar e analisar fatos, situações de forma a garantir boa qualidade de vida;
  • Levantar hipóteses e discuti-las;
  • Produzir diversos tipos de textos; 
  • Construir maquetes e montar painéis;
  • Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sócio-cultural; 
  • Utilizar a mímica, teatro como forma de expressão, comunicação e produção coletiva;
  • Elaborar textos  a partir de autoconhecimento;
  • Opinar a partir de dados coletados e pesquisa;
  • Compreender a produção artística como meio de reflexão;
  • Apreciar a própria produção e dos colegas.

Atitudes:

  • Valorizar e respeitar o meio ambiente;
  • Valorizar a troca de ideias e opiniões;
  • Desenvolver posicionamento s pessoais em relação aos vários tipos de comportamento;
  • Desenvolver autoconfiança;
  • Expressar ideias e sentimentos e respeitar os dos colegas.

b) Habilidades
Ler, escrever, analisar, comparar, descrever, relacionar, interpretar, tirar conclusões, confeccionar, aplicar, observar, experimentar, testar, elaborar, simular, demonstrar, sintetizar, e pesquisar, respeitar, tolerar, ponderar, apreciar, praticar, sensibilizar, cooperar, assumir posturas, sentir perceber, etc.
c) Competências 
Exemplos:

  • Competência na Absorção de Informação; 
  • Competência na Transmissão da Informação e na Comunicação; 
  • Competência na Compreensão; 
  • Competência no Plano pessoal;
  • Competência Ética.

Passo 7 
Produto Final ( ações concretas para a comunidade) 
Os projetos devem ser finalizados com atividades concretas, como: teatro, produção de CD, produção de um vídeo, seminários, festivais, debate, danças, painéis, oficinas, paródias, rádio informativo, jogral, sarau, performance, vernissagem, expressão verbal, apresentações com músicas, campanhas com cartazes murais e panfletos, etc.

Fonte: Especial Guia Prático para Professores Projetos

sábado, 29 de outubro de 2016

Experiência para sala de aula: germinação do alpiste para o ensino fundamental de acordo com a BNCC



Observação  da germinação da semente de alpiste

Confecção da cabeça ecológica  (ver vídeo abaixo do texto)

Trabalhando as etapas do método científico no Ensino Fundamental

Atualizado em 22 de agosto de 2019

Ciências 2º ano - Vida e evolução/Seres vivos no ambiente/plantas  

Base Nacional Comum Curricular 
(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral.

Exemplo:
Objeto de observação: cabeça ecológica  

Confeccionamos a cabeça ecológica e mergulhamos a cabeça na água e colocamos encima da pia perto da lateral da janela. A cabeça foi molhada uma vez por dia com pequenas gotas bem de leve. A semente levou aproximadamente 5 dias para começar a germinar.

Anotações sobre a observação da cabeça ecológica:
Apos 5 dias da confecção da cabeça ecológica já se nota as sementes se eclodindo.
No 6º dia começamos observa o surgimento de alguns filamentos avermelhados.
No 7º dia já se vê as raízes na parte de baixo da cabeça, na parte de cima já bem visível saindo das hastes avermelhadas e delas os filamentos verdes. Nota-se que na parte esquerda da cabeça as sementes estão germinando mais rápido o lado direito talvez seja o fator luz. Ao observar esse fato viramos a cabeça para o lado contrário para ver o que acontece.
No 8º dia observamos que deu certo! Ao virar o lado que não germinou para luz já se notou que as hastes avermelhadas surgiram.
No 9ª dia  as hastes já estão bem crescidas o filamento maior apresenta 8cm. O lado que foi virado pra luz, apesar  de está menor desenvolveu bem.
No 10º dia se nota as folhinhas bem desenvolvidas.

O professor pode montar um roteiro de observação do desenvolvimento da semente do alpiste com a turma: Exemplo:
1º dia

2ºdia

3º dia

4ºdia

5ºdia

6ºdia

7ºdia

8ºdia

9ºdia

10ºdia


Questionamentos sobre objeto de pesquisa:
Estimule seus alunos a questionar sobre o experimento.

Alguns exemplos: Quais são as condições para que a germinação aconteça? Quais fatores podem comprometer a germinação? Porque as sementes geminaram no pó de serra?

Formulação de hipóteses sobre o objeto o observado:
Estimule seus alunos a criarem hipóteses sobre o experimento.

Alguns exemplos: A germinação acontecerá devido às condições que serão favoráveis. Se faltar pelo menos um fator não fará diferença para que a germinação aconteça. A germinação acontecerá no pó de serra por se assemelhar a terra.

Experimentação: A cabeça ecológica 
Alguns exemplos: Conclusão do Experimento: Podemos comprovar que os fatores umidade, calor e luz são essenciais para que a germinação aconteça. Observamos que a falta de pelo menos um desses condicionantes, pode comprometer a germinação.

Vídeo de como fazer a cabeça ecológica no link abaixo👇

       

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Pesquisa cientifica e os quatro pilares da educação

As aulas, muitas vezes, não contemplam a importância da pesquisa no aprendizado do aluno do Ensino Médio. Os trabalhos que são sugeridos como pesquisa são meros trabalhos de corte cola de escritos da internet e que não fazem nenhuma conexão com a realidade vivida pelo aluno. Os alunos não se sentem capazes ou não são incentivados a pesquisarem temas que realmente interessam a eles. Muitos professores não estão preparados para apoiar os seus alunos numa pesquisa científica, porque demanda tempo e um comprometimento maior que, muitas vezes, não estamos dispostos a considerar na nossa rotina de trabalho. Os professores, também não recebem o apoio necessário para realizar um trabalho como este, que exige esforço, tempo e dedicação. 
Aos refletirmos sobre as propostas contidas nos quatro pilares da educação para o século XXI observarmos que estamos longe dos conceitos de fundamento da educação baseados no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional Sobre Educação para o Século XXI , coordenada por Jacques Delors aos quais são : aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser, eleitos como os quatro pilares fundamentais da educação.

A nossa observação será feita sobre o pilar aprender a conhecer que tem relação direta com o ato de pesquisar de ir em busca do conhecimento.

Esta aprendizagem deve ser encarada como um meio e uma finalidade da vida humana (já que a educação deve ser pensada e planejada para ocorrer em todas as fases da vida). Simultaneamente ela visa não tanto à aquisição de um repertório de saberes codificados, mas antes, os domínios dos próprios instrumentos do conhecimento. É um meio, porque pretende que cada um aprenda a compreender o mundo que o cerca, pelo menos na medida em que isso lhe é necessário para viver dignamente. Finalidade, porque seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir.


Para produzir conhecimento não precisamos necessariamente sermos cientistas ou coisa parecida. Basta sermos levados pela curiosidade de um tema instigante e que tenha a ver com a realidade do aluno. A vontade de pesquisar um tema, não surge do nada, mas parte de pressupostos que fundamentam um querer fazer, um querer conhecer.  O ato de conhecer deve vir recheados de curiosidade e essa curiosidade deve partir do aluno e ser incentivado pelo professor.

A pesquisa científica é um ato pensado, planejado tanto pelo professor quanto pelo aluno. O aluno deve conhecer e saber utilizar o método científico como um caminho para fazer uma boa pesquisa.

O método científico é constituído de várias etapas, isto é, meios para se obter dados estruturais que respondam ou confirme o problema de pesquisa.

A palavra método vem do Grego (methodos: caminho para chegar a um fim). O método é um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimento pré-existente.

As etapas do método científico são:
1-    observação
2-    questionamento
3-    levantamento de hipótese
4-    experimentação
5-    conclusão
observação: nesta fase o pesquisador mobiliza sua sensibilidade procurando ver, ouvir e sentir o objeto de pesquisa para posteriores registros. 

Questionamento: perguntas feitas pelo pesquisador a cerca do objetivo a ser pesquisado.

Levantamento de hipóteses: é uma suposição que se admite de modo provisório de um assunto a ser pesquisado.

Experimentação: nesta fase o pesquisador irá testar a validade das hipóteses. Verificação das hipóteses.
Conclusão: é o último passo, aonde se chega às respostas para as questões levantadas pelo pesquisador.

sábado, 17 de setembro de 2016

Brincadeiras em circuito interativo

https://escoladossonhosclaudia.blogspot.com/

Por Isabella de Queiroz

O circuito interativo é composto por várias estações, cada estação possui uma brincadeira que desenvolve habilidades diversas dos participantes.
Público alvo: Ensino Fundamental I 
Regras: A turma será dividida em dois grupos, cada grupo fará o circuito uma vez. Dois membros do grupo vão para a primeira estação completar a tarefa. Quando conseguirem voltarão ao início do circuito, baterão na mão de mais dois colegas e eles irão até a próxima estação. Assim será feito até o final do circuito. O grupo que terminar o circuito em menos tempo ganha.
Estação 1: Mímica.
Habilidades desenvolvidas: Representar um personagem e desenvolver a percepção visual.
Um dos participantes pega um papel na caixinha com o nome do que terá que imitar apenas com gestos. O outro participante tenta adivinhar o que ele está imitando.
https://escoladossonhosclaudia.blogspot.com/

Estação 2: Engarrafados
Habilidades desenvolvidas: percepção visual e habilidade motora.  
Nessa estação haverá duas garrafas cheias de furos. Cada membro da dupla participante dessa estação tem que passar um cadarço por todos os furos de sua garrafa. Eles só podem voltar ao início do circuito quando as duas garrafas forem conferidas pelo professor.
Resultado de imagem para garrafa pet
Estação 3: Espantalho
Habilidades desenvolvidas:  agilidade e percepção de tempo.
Haverá uma caixa cheia de pregadores que tem quer ser pregado em um dos integrantes da dupla em menor tempo possível.

Estação 4: Verdadeiro ou falso
Habilidades desenvolvidas: ouvir e responder em menor tempo as perguntas feitas pelo professor.
Nessa estação o professor fará perguntas de verdadeiro ou falso. A dupla só pode voltar ao início do circuito quando responder 5 perguntas corretamente.

Estação 5: Cadeado
Habilidades desenvolvidas: agilidade e percepção de tempo.
Nessa estação os alunos devem abrir um cadeado. Eles terão um molho de chaves para tentar abrir o cadeado no menor tempo possível. No molho de chaves apenas uma chave abre o cadeado.


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Brincadeiras e Jogos Tradicionais  
Brincadeiras para sala de aula: Desafios das profissões


sábado, 11 de junho de 2016

Atividades sobre os PCNs para o Curso Normal em Ensino Médio

Objetivos: Conceituar Parâmetros Curriculares Nacionais identificando a sua função.

A natureza e função dos Parâmetros Curriculares Nacionais

As propostas curriculares dos Estados e Municípios estão organizadas em disciplinas e/ou áreas, apenas alguns municípios optam por princípios norteadores eixos ou temas que visão tratar os conteúdos de forma interdisciplinar, buscando integrar o cotidiano social com o saber escolar. Nos PCNs optou-se por um tratamento específico das áreas, em função da importância instrumental de cada uma, mas contemplou-se também a integração entre elas. Quanto às questões sociais relevantes, reafirma-se a necessidade de sua problematização e análise, incorporando-as como temas transversais. As questões sociais abordadas são: ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural. Os temas transversais não constituem novas áreas, mas um conjunto de temas que aparecem transversalizados nas áreas definidas, isto é, permeando a concepção, os objetivos os conteúdos, e as orientações didática de cada área.


Os Parâmetros Curriculares nacionais adotam a proposta de estruturação por ciclos, pelo reconhecimento que tal proposta permite compensar a pressão de tempo que é inerente à instituição escolar, tornando possível distribuir os conteúdos de forma mais adequada à natureza do processo aprendizagem.


Os objetivos propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais concretizam as interações educativas em termos de capacidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo da escolaridade. Essas capacidades são de ordem cognitiva, física, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social.


Os PCNs propõem uma mudança de enfoque em relação aos conteúdos curriculares, ao invés de um ensino em que o conteúdo tenha um fim em si mesmo, o que se propõe é que o conteúdo seja visto como um meio para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitem produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e econômicos.


Ao tomar como objeto de aprendizagem escolar os conteúdos de diferentes naturezas, reafirma-se a responsabilidade da escola com a formação ampla do aluno e as necessidades de intervenções conscientes e planejadas nesta direção. Neste documento os conteúdos são abordados em três grandes categorias: conteúdos conceituais que envolvem fatos e princípios, conteúdos procedimentais e conteúdos atitudinais.


Os conteúdos conceituais referem-se á construção ativa das capacidades intelectuais para operar com símbolos, ideias, imagens e representações que permite organizar a realidade. Aprender conceitos permite atribuir significados aos conteúdos aprendidos e relacioná-los a outros.


Os conteúdos procedimentais expressam um saber fazer, que envolve tomar decisões e realizar uma série de ações, de forma ordenada e não aleatória para atingir uma meta. Assim os conteúdos procedimentais sempre estão presentes nos projetos de ensino, pois uma pesquisa, um resumo, um experimento, uma maquete são proposições presentes na sala de aula.


Os conteúdos atitudinais permeiam todo o conhecimento escolar. A escola é um contexto socializador, gerador de atitudes relativas ao conhecimento, ao professor e aos colegas, ás disciplinas, as tarefas e a sociedade. O aprendizado de atitudes, valores e normas fazem parte de qualquer grupo social e devem ser compreendidos como conteúdos escolares indispensáveis a formação do cidadão consciente de sua responsabilidade social.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais os conteúdos referentes a conceitos, procedimentos, normas, valores e atitudes estão presentes nos documento tanto de áreas como de temas transversais, por contribuírem para aquisição das capacidades definidas nos objetivos gerais do ensino fundamental.

Atividade 1: leitura e discussão sobre o tema.

Atividade 2: Responda as seguintes perguntas relacionadas aos PCNS.

a) Como estão organizados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)?

b) O que são temas transversais abordados nos PCNs e quais são eles?

c) Os objetivos propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais concretizam as interações educativas em termos de capacidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo da escolaridade. De acordo com os PCNs quais são essas capacidades?

d) Quais são as categorias de conteúdos que são abordadas os conteúdos nos PCNs? Explique cada uma delas:

Poderá trabalhar com os alunos 
QUESTÕES DE CONCURSOS

domingo, 1 de maio de 2016

Brincadeiras e jogos tradicionais

Batatinha frita 1,2,3
Número de participantes: 3 ou mais jogadores.
Local: ao ar livre recreio ou rua.
Como se joga: um dos participantes é escolhido para ficar à frente do jogo. Os demais devem ficar a uma distância.
Dado o sinal de início, o participante que está na frente vira de costas e diz e diz: “batatinha frita 1,2,3”; quando se virar, todo os outros devem parar.
Outros participantes, por sua vez, têm que correr neste meio tempo e tentar alcançar quem está na frente.
Quem conseguir alcançá-lo tomará o seu lugar e a brincadeira recomeça. Se ninguém conseguir, aquele está na frente permanece lá até que isto aconteça.

Cabra-cega
Número de participantes: 3 ou mais jogadores.
Local: ao ar livre.
Como se joga: dispõem-se as crianças em círculo, dentro do qual permanecerá um jogador de olhos vendados, a “cabra-cega”. Dado o sinal de início as crianças da roda perguntam:
Cabra-cega de onde vieste?
Do moinho de vento.
Que trouxeste?
Fubá e melado.
Dá-nos um pouquinho?
Não.
Então afaste-te. 
As crianças largam as mãos e, espalhadas pelo campo, deverão fugir da cabra cega desafiando-a, sem tocá-la. Esta, ouvindo os desafios, tentará pegá-los. Quando conseguir tocar em um dos participantes, tirar-se a venda e ela escolherá uma substituta. O jogo termina com a substituição da cabra-cega.
Existe várias variações da música, embora as regras são as mesmas:
Cabra-cega de onde vens?
Do moinho.
Que trazes?
Pão e vinho.
Me dá um pouquinho?
Não.
Gulosa, gulosa.
Origem: Segundo Rodrigo Caro, este era o jogo popular entre as crianças da Roma Imperial. Encontrado também em documentos da Idade Média e do Renascimento. Veio para o Brasil com os portugueses e espanhóis.   

Coelhinho sai da toca
Número de participantes: indeterminado
Local: recreio
Como se joga: Os participantes formam um grande círculo, divido em trios; dois ficam de mãos dadas (formando a toca) e o terceiro fica no meio, representando o coelhinho. No centro do círculo ficam duas ou mais crianças que serão os coelhinhos sem toca. A um sinal combinado, todos os coelhos mudam de toca, e as crianças que estão no centro da roda tentam ocupar um dos lugares vagos. Os que ficarem sem toca irão para o centro, dando continuidade ao jogo.
Galinha choca
Número de participantes: 3 ou mais jogadores.
Local: ao ar livre.
Material necessário: Bola ou lenço.
Como se joga: Cada criança deve fazer um círculo – “choco”- e ficar dentro dele. Uma das crianças, utilizando a fórmula abaixo, determina quem será galinha choca:
Uni duni trê
Salamê minguê
O soverte colorê
Foi escolhido por você

A galinha choca corre com uma bola em volta dos “chocos” e, disfarçadamente, ela deixará cair a bola atrás de um companheiro.
Este deve pegar a bola e correr atrás da galinha choca; se conseguir tocá-las antes que entre no seu círculo ou “choco”, não será a próxima galinha choca.
Caso contrário, passará a fazer o papel de galinha choca.  

Garrafão    
Número de participantes: 3 ou mais jogadores.
Local: ao ar livre recreio ou rua.
Material: Giz
Como se joga: Desenhar um garrafão bem grande no chão. O “garrafeiro” fica dentro da garrafa e as demais crianças ficam fora, andando na linha traçada em forma de garrafa. Quem passar pelo gargalo do garrafão deverá ser puxado para dentro pelo “garrafeiro”.

Morto-vivo
Número de participantes: 3 ou mais jogadores.
Local: ao ar livre recreio ou rua.

Como se joga: uma criança fica encarregada ser a pessoa que vai dizer as palavras morto e vivo. As outras crianças devem ficar perfiladas em pé quando o animador dizer a palavra morto as crianças se abaixam, quando animador dizer a palavra vivo as crianças se levantam, a criança que levantar quando o animador dizer morto e vice- versa sai da brincadeira, deste modo o animador vai intercalando até alguém errar e sair. Aquele que sobrar ganha a brincadeira.

Dança das cadeiras
Número de participantes: 3 ou mais jogadores.
Local: sala de aula ou sal de estar.

Como se joga: colocam-se lada a lado tantas cadeiras forem os participantes, menos uma, formando duas colunas de cadeiras, umas de costas para as outra. Os participantes ficam enfileirados em volta das cadeiras. Quem tiver organizando coloca uma música, canta ou bate palmas e todos andam ao redor das cadeiras e bem perto delas. De repente, o animador para a música ( ou as palmas) e cada jogador deve se sentar na cadeira mais próxima. Aquele que ficar em pé será eliminado. Tirar-se uma cadeira em cada roda, e o jogo recomeça com um número menor de cadeiras. Vence o jogador que conseguir sentar a última rodada, quando restar apenas uma cadeira.     

Estátua 
Número de participantes: 3 ou mais jogadores.
Local: recreio

Os jogadores ficam um ao lado do outro sobre uma linha traçada no chão. A uma distância de dez a doze metros ficam um participante de costas para o grupo. Dado o sinal de início, a criança que está de costas para o grupo conta rapidamente até um número inferior a dez, enquanto as outras avançam, adanado ou correndo, procurando alcançá-la. De repente, esta interrompe a contagem e volta-se de frente para os companheiros, que devem parar imediatamente. Se a criança destacada, ao voltar-se para o grupo, vir alguém em movimento, fará este jogador retroceder à linha de partida para recomeçar. Os demais permanecem no lugar onde pararam. A criança destacada volta-se novamente de costas para o grupo e recomeça a contagem, procedendo mesmo da mesma forma até algum jogador alcançá-la. Quem primeiro tocar a criança que estiver contando, irá substituí-la.     

Fonte:
FRIEDMANN, Adriana. A arte de brincar: Brincadeiras e jogos tradicionais- Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

Poderá gostar também de Oficinas de jogos e brincadeiras para sala de aula:
http://escoladossonhosclaudia.blogspot.com.br/search/label/Oficina%20de%20jogos%20e%20brincadeiras%20para%20a%20sala%20de%20aula