sexta-feira, 10 de agosto de 2018

7 Dicas para motivar seu aluno a querer aprender



Como motivar meu aluno para aprender um conteúdo? Como e onde buscar solução para está questão? Professor, não existe uma receita pronta! Mas existe a boa vontade de todo professor para mudar a situação e ver seu aluno progredindo e aprendendo!  

Olá! Meu nome é Cláudia Corrêa, sou professora e o meu trabalho é formar novos professores. Já atuei no magistério do Ensino Fundamental no primeiro seguimento. Trabalho há dez anos no Curso de Formação de professores no Ensino Médio Modalidade Normal. 

Quero compartilhar com vocês experiências e informações que reuni sobre assunto para ajudar professores iniciantes em sua tarefa diária na sala de aula. 
Muito obrigada por sua visita aqui no nosso Blog Profissão ProfessorSe gostou ou tem uma experiência sobre assunto,  compartilhe conosco deixando um comentário!

Como motivar seu aluno a querer aprender um conteúdo?


Se você é novo na profissão, se você está estudando para ser professor ou ainda, se você é professor há algum tempo e quer aprimorar seus conhecimentos sobre o assunto, este vídeo é para você!   

Muitas vezes, motivar seu aluno é uma tarefa bem difícil, competir com muitos atrativos como os aparelhos eletrônicos e outras distrações no dia a dia da sala de aula. Para aprender é preciso empenho e entusiasmo pelo conhecimento.    

Para os alunos que apresentam dificuldades para aprender é ainda mais complicado porque são alunos que já passaram por vários estágios na escola e não conseguiram ter êxito. Acabam por perder o interesse pelas atividades e conteúdos apresentados a eles

Para estes alunos não adianta repetir as mesmas atividades e os mesmos modos de ensinar, é preciso reconhecer e entender que se não houver uma mudança radical na apresentação desse conteúdo, a situação será a mesma, alunos desinteressados, pais preocupados e professores se sentido impotentes por não alcançar o objetivo último da escola, que é ensinar o aluno aprender.   Veja as dicas no link: https://www.instagram.com/tv/BmPRJLSHwTb/?utm_source=ig_web_copy_link
 
      


terça-feira, 7 de agosto de 2018

Política de Privacidade

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sexta-feira, 20 de julho de 2018

Dicas Práticas de Leitura e Escrita na sala de aula


Leitura em sala de aula...

Para que os alunos possam ampliar seu conhecimento linguístico sobre uma variedade de gêneros textuais, aprender a ler com diferentes propósitos e, assim construir um repertório de texto e autores, sugerimos as dicas  a seguir:

Leia em voz alta todos os dias...

Textos literários: contos tradicionais, histórias contemporâneas, lendas.  

Leia com os alunos em voz alta, todos os dias...

Parlendas, quadrinhas, trava-línguas, cantigas,poemas, adivinhas, e outros textos memoráveis. Os textos podem estar no mural, em um papel,com cópia para cada aluno, ou mesmo escrito na lousa. 

Proponha momentos de leitura nos quais...

Possam explorar livros,revistas e jornais livremente, como nos cantos de leitura.
Possam ler com ajuda do professor com diferentes propósitos.
Possam ler com ajuda do professor, informações presentes no ambiente escolar, ampliando o conhecimento que já possuem sobre a função da escrita. 

Leia em voz alta pelo menos uma vez por semana...

Um texto Informativo: artigos e notícia de jornal, textos informativos sobre temas científicos (sobre animais, plantas, o corpo humano, os planetas, etc.) E também (pelo menos uma vez no mês).Um texto instrucional: regras de jogo, receitas culinárias...

Convide os alunos a lerem todos os dias...

Os nomes dos colegas, as atividades do dia, o nome da escola, títulos das histórias conhecidas, títulos das cantigas e outros textos disponíveis na escola.

Mas atenção...

Sempre que possível leve o suporte no qual o texto foi selecionou foi impresso. Se for uma notícia, procure levar todo o jornal para que todos os alunos tenham contato com esse portador. Um conto? O livro. A regra de um jogo? O folheto de instruções ou até mesmo a tampa da caixa do jogo. 

Finalmente, comece a aproveitar...

Os seus momentos de leitura em voz alta para favorecer a integração do trabalho da leitura e de escrita com as demais áreas do currículo. Ao selecionar uma notícia de jornal que trate da fauna e da flora e do meio ambiente. 

Redobre ainda mai a sua atenção...

No momento de selecionar os textos. Escolha sempre textos com qualidade. Evite as versões adaptadas, que simplificam o conteúdo e a linguagem do texto. Estes textos pouco contribuem para  a formação de seus alunos enquanto leitores.

Escrita na sala de aula...

Proponha que os alunos escrevam todos os dias... 
O próprio nome em pelo menos um dos seus trabalhos do dia, consultando ou não o cartaz com os nomes da turma. A data e m pelo menos em dos trabalho do dia, copiando da lousa. 

Escreva pelos alunos pelo menos uma vez por semana...

Uma lista de palavras cujo tema tenha significado no contexto do trabalho realizado até o momento. Pode ser uma lista com nomes da turma organizados em ordem alfabética, dos nomes e a date de nas cimento para elaboração de agenda de aniversários, dos dias da semana, dos títulos das cantigas trabalhadas. Cartas ou bilhetes produzida de forma conjunta co a turma. A letra de uma cantiga, uma quadrinha, uma parlenda, - Eles podem ditar o texto para que você escreva na lousa.

Escreva na frente deles todos os dias...

A lista da atividade da rotina do dia, os nomes dos ajudantes do dia, os nomes das duplas, dos grupos de trabalho, o título do texto que será lido no momento da leitura. 
Assim eles podem observar um "escritor"  mais experiente escrevendo e ampliar as noções de que já possuem sobre os procedimentos do ato de escrever.

Fonte: Projeto Toda Força no 1º ano -  Ler e Escrever - São Paulo  
   

sábado, 30 de junho de 2018

Plano de aula trabalhando valores de acordo com a BNCC




Observações:
Fazendo as devidas adaptações, o professor poderá trabalhar tanto com os alunos do Ensino Fundamental como da Educação Infantil.

Plano atualizado em 18 de junho de 2019

Campo de experiências da BNCC:
Eu, outro e nós
Corpo, gestos e movimentos

Habilidades da Base Nacional Comum Curricular
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas.

Objetivos específicos
Ouvir atentamente a história contada “Os músicos de Bremen"
Interpretar a história de forma oral.
Discutir sobre os valores que são apresentados na história como: cooperação, carinho e a importância do respeito que devemos ter para com os nossos amigos, pais e idosos.
Usar habilidades manuais para a construção de instrumentos musicais usando materiais de sucatas. 


   
A HISTÓRIA EM VÍDEO

Desenvolvimentos das atividades
  • Iniciar a aula apresentado a história dos Músicos de Bremen aos alunos, perguntando se eles já conhecem a história? Logo em seguida contar a história de forma lúdica usando fantoches ou imagens dos personagens para chamar atenção da turma.
  • Logo após contar a história coloque as crianças em círculo e converse sobre o tema amizade, aproveite para resgatar os valores necessários para a convivência em grupo, como: respeito, cooperação, carinho, etc. Em seguida entregue aos alunos papel e giz de cera para cada um desenhar seu amigo.
  • Leve para escola pedaços de cartolina, E.V.A., papel camurça e outros para os alunos confeccionarem cartões para presentear seus amigos, pais, avós.  
  • Forme bandinha de música construindo junto com os alunos instrumentos musicais de materiais recicláveis. Proponha aos alunos que apresentem com a bandinha uma música que fale de valores como: amizade, respeito, solidariedade, etc. Essa apresentação pode ser para outra turma, para os pais ou para toda escola.  
  • Faça uma conversação sobre os direitos dos idosos e as contribuições que eles deram a comunidade ao longo de anos de trabalho. Mostre a criança que devemos ter respeito pelos idosos, demonstrando o nosso sincero carinho e a importância que eles têm para nós.
  • Proponha aos alunos que formem um diálogo entre os personagens sobre o tema desenvolvido em sala. O professor poderá fazer com seus alunos tanto de forma coletiva ou individual. Bom trabalho! 
BANDINHA DE MÚSICA

ATIVIDADES

 

Recursos: 
Livro Os músicos de Bremen.
EVA. Papel camurça, cartolina para confecção dos cartões.
Materiais recicláveis para confecção da bandinha de música.

Avaliação:
Os alunos serão avaliados mediante a observação do interesse, participação e envolvimento em todas as atividades propostas. Podendo fazer a retomada dos conteúdos conforme as necessidades diagnosticadas.

Observações:
Fazendo as devidas adaptações o professor pode trabalhar tanto com os alunos do Ensino Fundamental quanto com os alunos da Educação Infantil.



Fonte de consulta: Revista Guia Prático para Professores. Contação de histórias
Onde encontrar a atividades sobre a história
http://www.sosprofessor-atividades.com.br/2014/03/os-musicos-de-bremen.html

terça-feira, 26 de junho de 2018

Palestra sobre Alfabetização Método das Boquinhas


Palestra sobre Alfabetização Método das Boquinhas no Colégio Estadual Alcindo Guanabara onde trabalho formando professores. Meu nome é Claudia Corrêa e fiquei encantada por essa metodologia de trabalho  que visa alfabetizar em menos tempo e eficácia todos os alunos, inclusive, aqueles que são vistos como pessoas que não conseguem aprender. Reuni algumas informações sobre o assunto pesquisando alguns sates e postei aqui no meu blog. Para saber mais sobre o assunto as referências estão no final da página!
As fotos da palestra 

 Com a fonoaudióloga Camile 

Entenda o que é... 
O MÉTODO DAS BOQUINHAS da Dra. Renata Jardini foi desenvolvido inicialmente para reabilitar os distúrbios da leitura e escrita, e, atualmente é usado em salas de aula regulares, além de consultórios, escolas especializadas e APAEs de todo território nacional.
O Método das Boquinhas é um método fonovisuoarticulatório, e em sua proposta utiliza-se além das estratégias fônicas (fonema/som) e visuais (grafema/letra), as articulatórias (articulema/Boquinhas). Seu desenvolvimento foi alicerçado na Fonoaudiologia, em parceria com a Pedagogia, que o sustenta, sendo indicado para alfabetizar quaisquer crianças e mediar/reabilitar as dificuldades da leitura e escrita.
Como funciona?
O Método das Boquinhas viabiliza e favorece a alfabetização a partir da conscientização fonoarticulatória e com esse conhecimento atinge-se seguramente, e de maneira rápida e eficaz, a conversão fonema/grafema, viabilizando a compreensão e utilização do sistema de escrita alfabética da Língua Portuguesa. Assim, se torna um método oralista, fônico e articulatório de alfabetização, que além de viabilizar a aquisição da leitura e escrita pela fala, fortalece a correta articulação, propiciando uma mediação pedagógica e preventiva das alterações fonológicas de fala e processamento auditivo, reforçado nas orientações de atuação da Fonoaudiologia na Educação (CRFa- 2ª região, 2010).


MÉTODO DAS BOQUINHAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - COM A DRA RENATA JARDINI NO RIO DE JANEIRO
O Método das Boquinhas foi aprovado como Tecnologia Educacional pelo MEC (2009 a 2012) e tem sido atestado como eficiente para alfabetizar e recuperar a alfabetização de crianças, jovens ou adultos, contribuindo para o aumento no IDEB de muitos municípios.
Sua fundamentação teórica é de base multissensorial, fonovisuoarticulatória (alfabetização que estimula o córtex cerebral motor pré-frontal), propiciando rapidez e segurança na associação do fonema ao grafema uma vez que é uma Metodologia Sintética, Concreta e Sinestésica e acrescenta o diferencial do articulema (boquinha), contribuindo para o real aprendizado e recuperação da leitura e escrita. Pode ser usada na íntegra, como Metodologia adotada pela escola, ou apenas como uma ferramenta de trabalho para a conversão grafofonêmica de algumas crianças.
Por ser uma metodologia de fácil compreensão e aplicabilidade, que respeita a aprendizagem individualizada, fornece elementos fundamentais e práticos para que esses alunos avancem no seu processo de aquisição da leitura e escrita, sendo estimulados desde o início de seu desenvolvimento.
Idealizadora do Método: Dra. Renata Savastano Ribeiro Jardini

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Roteiro para contar histórias para crianças


            


Use a sua voz, como se ela fosse um prolongamento do corpo. Com a voz também se emociona, se tateia, se abraça, se acaricia; 

- Use os gestos, movimente o corpo como se movimenta a alma, de modo a provocar emoções nos ouvintes; 

- Use o olhar: olhe para as imagens mentais da história que está contando; olhe para o ouvinte, olhe para dentro de si; 

- Seja espontâneo: dê emoção e volume a sua fala, esteja segura do texto que está contando; 

- Memorize o texto, de credibilidade a ele, trabalhe a pausa, o silêncio. 

Na hora de contar: 

- Olhar os ouvintes, distribuindo o olhar para todos; 

- Utilizar uma linguagem de acordo com a platéia; 

- Visualizar a história enquanto narra; criar um roteiro visual e verbal, na seqüência da história; 

- Usar gestos expressivos; 

- Não explicar a história, o texto deve falar por si; 

- Prepare a história antes; 

- Modificar seu tom de voz; 

- Acreditar na história que está sendo contada. 


Faixa etária e interesses: 



- até 3 anos - fase pré-mágica: histórias de bichinhos, brinquedos, objetos, seres da natureza (humanizados), histórias de crianças. 

- 3 a 6 anos - fase mágica: histórias de repetição e acumulativas (Dona Baratinha, A formiguinha e a Neve, Os três Porquinhos...), histórias de fadas. 

- 7 anos - histórias de crianças, animais e encantamento; aventuras no ambiente próximo: família, comunidade; histórias de fadas. 

- 8 anos - Histórias de fadas; histórias vinculadas à realidade. 

- 9 anos - Histórias de fadas com enredo mais elaborado; histórias humorísticas. 

- 10 anos em diante - Aventuras, narrativas de viagens, explorações, invenções; fábulas, mitos e lendas.

Formas de contar histórias: 

- Simples Narrativa: é sem dúvida a mais fascinante de todas as formas, a mais antiga, tradicional e autêntica. Não requer nenhum acessório e se processa por meio da voz do narrador, de sua postura. Mãos livres, concentra-se toda a sua forma na expressão corporal. 

- Com livros: devemos mostrar o livro para o ouvinte virando lentamente as páginas com a mão direita, enquanto a esquerda sustenta a parte inferior do livro, aberto de frente para o público. Narrar com o livro não é, propriamente, ler a história. O narrador a conhece, já estudou e vai contando com suas próprias palavras. Fazer a leitura com entonação e mostrando as figuras são formas de incentivar a leitura – a criança associa ler ao prazer. 

- Com desenhos: Narramos a história a partir de uma seqüência de desenhos, sem texto (Eva Furnari). 

- Com diferentes recursos: fantoches, fantasias, massa de modelar, argila, brinquedos, miniaturas de porcelana, sementes... 

Helena Moreno Zorman 

Bibliotecária – CRB/1197 

Colégio Marista de Maringá

terça-feira, 29 de maio de 2018

Dicas de organização da sala de aula para evitar a indisciplina: para professores inciantes


Professora Claudia Corrêa 
Olá! Meu nome é Cláudia Corrêa, sou professora e o meu trabalho é formar novos professores. Já atuei no magistério do Ensino Fundamental no primeiro seguimento. Atualmente trabalho no curso de formação de professores no Ensino Médio Modalidade Normal. 
Há algum tempo venho pesquisando e estudando este tema. Quero compartilhar com vocês experiências e informações que reuni sobre assunto para ajudar professores iniciantes em sua tarefa diária na sala de aula. 
Muito obrigada por sua visita aqui no nosso Blog Profissão Professor
Se gostou ou tem uma experiência sobre assunto,  compartilhe conosco deixando um comentário!

O que é disciplina?

Primeiro é preciso entender que a indisciplina é a transgressão de dois tipos de regra. O primeiro são as morais construídas socialmente, com base nos princípios que visam o bem comum, os princípios éticos que são estabelecidos pela ordem social. Por exemplo não xingar, não bater. São princípios éticos que devem se manter a qualquer custo. O segundo tipo de regra é de convenção instituída e definida por um grupo como objetivos específicos que são associadas ao bom andamento da aula. Exemplo: uso de celular, conversa durante aula.

As queixas mais frequentes das escolas em relação a indisciplina são sempre as mesmas, crianças que não são educadas pelos pais como deveriam ser... respeito aos colegas, aos professores e ao ambiente de convivência coletiva são princípios que deveriam ser ensinados pela família e nisso devemos concordar. Regras morais devem ser ensinadas pela família aos seus filhos e, muitas vezes, a família tem perdido o controle da educação de seus filhos e delegado essa tarefa à escola. 

Nesta perspectiva, o professor acaba sendo responsável por impor limites e regras na sala de aula que devem ser seguidas pelos alunos para que o aprendizado aconteça. E, muitas vezes, é uma tarefa estressante e cansativa, quando não se tem um norte a seguir. Pensando nisso, fiz um vídeo para ajudar os professores iniciantes a organizar e manter uma rotina de disciplina, aprendizagem e interação positiva na sala de aula.

Professor, entenda que sem ajuda, a criança não aprende o valor das regras

A construção, reavaliação e manutenção das regras deve ser uma constante na tarefa do professor. O respeito as regras são a base do convívio em sociedade. As crianças não enxergam a utilidade das regras que não se sustentam. Elas não sentem a necessidade de respeita-las e isso acaba por criar um ambiente de desorganização, no qual o professor não encontra o equilíbrio necessário para ensinar e ter êxito em seu trabalho. Muitas vezes, o professor se sente cansado e impotente diante da situação, pensando em até desistir do magistério.  

Fonte de consulta: 
Revista Nova escola - Indisciplina Como se livrar dessa amarra e ensinar melhor Edição de outubro de 2009