terça-feira, 26 de junho de 2018

Palestra sobre Alfabetização Método das Boquinhas


Palestra sobre Alfabetização Método das Boquinhas no Colégio Estadual Alcindo Guanabara onde trabalho formando professores. Meu nome é Claudia Corrêa e fiquei encantada por essa metodologia de trabalho  que visa alfabetizar em menos tempo e eficácia todos os alunos, inclusive, aqueles que são vistos como pessoas que não conseguem aprender. Reuni algumas informações sobre o assunto pesquisando alguns sates e postei aqui no meu blog. Para saber mais sobre o assunto as referências estão no final da página!
As fotos da palestra 

 Com a fonoaudióloga Camile 

Entenda o que é... 
O MÉTODO DAS BOQUINHAS da Dra. Renata Jardini foi desenvolvido inicialmente para reabilitar os distúrbios da leitura e escrita, e, atualmente é usado em salas de aula regulares, além de consultórios, escolas especializadas e APAEs de todo território nacional.
O Método das Boquinhas é um método fonovisuoarticulatório, e em sua proposta utiliza-se além das estratégias fônicas (fonema/som) e visuais (grafema/letra), as articulatórias (articulema/Boquinhas). Seu desenvolvimento foi alicerçado na Fonoaudiologia, em parceria com a Pedagogia, que o sustenta, sendo indicado para alfabetizar quaisquer crianças e mediar/reabilitar as dificuldades da leitura e escrita.
Como funciona?
O Método das Boquinhas viabiliza e favorece a alfabetização a partir da conscientização fonoarticulatória e com esse conhecimento atinge-se seguramente, e de maneira rápida e eficaz, a conversão fonema/grafema, viabilizando a compreensão e utilização do sistema de escrita alfabética da Língua Portuguesa. Assim, se torna um método oralista, fônico e articulatório de alfabetização, que além de viabilizar a aquisição da leitura e escrita pela fala, fortalece a correta articulação, propiciando uma mediação pedagógica e preventiva das alterações fonológicas de fala e processamento auditivo, reforçado nas orientações de atuação da Fonoaudiologia na Educação (CRFa- 2ª região, 2010).


MÉTODO DAS BOQUINHAS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - COM A DRA RENATA JARDINI NO RIO DE JANEIRO
O Método das Boquinhas foi aprovado como Tecnologia Educacional pelo MEC (2009 a 2012) e tem sido atestado como eficiente para alfabetizar e recuperar a alfabetização de crianças, jovens ou adultos, contribuindo para o aumento no IDEB de muitos municípios.
Sua fundamentação teórica é de base multissensorial, fonovisuoarticulatória (alfabetização que estimula o córtex cerebral motor pré-frontal), propiciando rapidez e segurança na associação do fonema ao grafema uma vez que é uma Metodologia Sintética, Concreta e Sinestésica e acrescenta o diferencial do articulema (boquinha), contribuindo para o real aprendizado e recuperação da leitura e escrita. Pode ser usada na íntegra, como Metodologia adotada pela escola, ou apenas como uma ferramenta de trabalho para a conversão grafofonêmica de algumas crianças.
Por ser uma metodologia de fácil compreensão e aplicabilidade, que respeita a aprendizagem individualizada, fornece elementos fundamentais e práticos para que esses alunos avancem no seu processo de aquisição da leitura e escrita, sendo estimulados desde o início de seu desenvolvimento.
Idealizadora do Método: Dra. Renata Savastano Ribeiro Jardini

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Roteiro para contar histórias para crianças


            


Use a sua voz, como se ela fosse um prolongamento do corpo. Com a voz também se emociona, se tateia, se abraça, se acaricia; 

- Use os gestos, movimente o corpo como se movimenta a alma, de modo a provocar emoções nos ouvintes; 

- Use o olhar: olhe para as imagens mentais da história que está contando; olhe para o ouvinte, olhe para dentro de si; 

- Seja espontâneo: dê emoção e volume a sua fala, esteja segura do texto que está contando; 

- Memorize o texto, de credibilidade a ele, trabalhe a pausa, o silêncio. 

Na hora de contar: 

- Olhar os ouvintes, distribuindo o olhar para todos; 

- Utilizar uma linguagem de acordo com a platéia; 

- Visualizar a história enquanto narra; criar um roteiro visual e verbal, na seqüência da história; 

- Usar gestos expressivos; 

- Não explicar a história, o texto deve falar por si; 

- Prepare a história antes; 

- Modificar seu tom de voz; 

- Acreditar na história que está sendo contada. 


Faixa etária e interesses: 



- até 3 anos - fase pré-mágica: histórias de bichinhos, brinquedos, objetos, seres da natureza (humanizados), histórias de crianças. 

- 3 a 6 anos - fase mágica: histórias de repetição e acumulativas (Dona Baratinha, A formiguinha e a Neve, Os três Porquinhos...), histórias de fadas. 

- 7 anos - histórias de crianças, animais e encantamento; aventuras no ambiente próximo: família, comunidade; histórias de fadas. 

- 8 anos - Histórias de fadas; histórias vinculadas à realidade. 

- 9 anos - Histórias de fadas com enredo mais elaborado; histórias humorísticas. 

- 10 anos em diante - Aventuras, narrativas de viagens, explorações, invenções; fábulas, mitos e lendas.

Formas de contar histórias: 

- Simples Narrativa: é sem dúvida a mais fascinante de todas as formas, a mais antiga, tradicional e autêntica. Não requer nenhum acessório e se processa por meio da voz do narrador, de sua postura. Mãos livres, concentra-se toda a sua forma na expressão corporal. 

- Com livros: devemos mostrar o livro para o ouvinte virando lentamente as páginas com a mão direita, enquanto a esquerda sustenta a parte inferior do livro, aberto de frente para o público. Narrar com o livro não é, propriamente, ler a história. O narrador a conhece, já estudou e vai contando com suas próprias palavras. Fazer a leitura com entonação e mostrando as figuras são formas de incentivar a leitura – a criança associa ler ao prazer. 

- Com desenhos: Narramos a história a partir de uma seqüência de desenhos, sem texto (Eva Furnari). 

- Com diferentes recursos: fantoches, fantasias, massa de modelar, argila, brinquedos, miniaturas de porcelana, sementes... 

Helena Moreno Zorman 

Bibliotecária – CRB/1197 

Colégio Marista de Maringá

terça-feira, 29 de maio de 2018

Dicas de organização da sala de aula para evitar a indisciplina: para professores inciantes


Professora Claudia Corrêa 
Olá! Meu nome é Cláudia Corrêa, sou professora e o meu trabalho é formar novos professores. Já atuei no magistério do Ensino Fundamental no primeiro seguimento. Atualmente trabalho no curso de formação de professores no Ensino Médio Modalidade Normal. 
Há algum tempo venho pesquisando e estudando este tema. Quero compartilhar com vocês experiências e informações que reuni sobre assunto para ajudar professores iniciantes em sua tarefa diária na sala de aula. 
Muito obrigada por sua visita aqui no nosso Blog Profissão Professor
Se gostou ou tem uma experiência sobre assunto,  compartilhe conosco deixando um comentário!

O que é disciplina?

Primeiro é preciso entender que a indisciplina é a transgressão de dois tipos de regra. O primeiro são as morais construídas socialmente, com base nos princípios que visam o bem comum, os princípios éticos que são estabelecidos pela ordem social. Por exemplo não xingar, não bater. São princípios éticos que devem se manter a qualquer custo. O segundo tipo de regra é de convenção instituída e definida por um grupo como objetivos específicos que são associadas ao bom andamento da aula. Exemplo: uso de celular, conversa durante aula.

As queixas mais frequentes das escolas em relação a indisciplina são sempre as mesmas, crianças que não são educadas pelos pais como deveriam ser... respeito aos colegas, aos professores e ao ambiente de convivência coletiva são princípios que deveriam ser ensinados pela família e nisso devemos concordar. Regras morais devem ser ensinadas pela família aos seus filhos e, muitas vezes, a família tem perdido o controle da educação de seus filhos e delegado essa tarefa à escola. 

Nesta perspectiva, o professor acaba sendo responsável por impor limites e regras na sala de aula que devem ser seguidas pelos alunos para que o aprendizado aconteça. E, muitas vezes, é uma tarefa estressante e cansativa, quando não se tem um norte a seguir. Pensando nisso, fiz um vídeo para ajudar os professores iniciantes a organizar e manter uma rotina de disciplina, aprendizagem e interação positiva na sala de aula.

Professor, entenda que sem ajuda, a criança não aprende o valor das regras

A construção, reavaliação e manutenção das regras deve ser uma constante na tarefa do professor. O respeito as regras são a base do convívio em sociedade. As crianças não enxergam a utilidade das regras que não se sustentam. Elas não sentem a necessidade de respeita-las e isso acaba por criar um ambiente de desorganização, no qual o professor não encontra o equilíbrio necessário para ensinar e ter êxito em seu trabalho. Muitas vezes, o professor se sente cansado e impotente diante da situação, pensando em até desistir do magistério.  

Fonte de consulta: 
Revista Nova escola - Indisciplina Como se livrar dessa amarra e ensinar melhor Edição de outubro de 2009 

terça-feira, 24 de abril de 2018

Atividade Avaliativa: Estudo de casos sobre Tendências Pedagógicas


Atividade avaliativa: estudo de casos sobre as Tendências Pedagógicas para a formação de professores Médio  Normal. Também se aplica para quem precisa se exercitar para concursos.

Estudo de casos: Tendências Pedagógicas

Marque a resposta correta em cada um dos casos a seguir:

1º Caso
A escola F tem por finalidade difundir os conteúdos universais valorizados socialmente. Os conteúdos culturais universais são incorporados pela humanidade frente à realidade social. Parte de uma relação direta da experiência do aluno confrontada como saber sistematizado. Onde o aluno é participador e o professor mediador entre o saber e o aluno. Aprendizagem é baseada nas estruturas cognitivas já estruturadas nos alunos.

a) liberal tecnicista.  b) progressista histórico-crítica.     c) liberal renovadora progressiva.    

d) progressista libertadora.    e) progressista libertária

2º Caso
Na escola X, o foco do trabalho dos professores é a formação de atitude, e sua preocupação são os problemas psicológicos dos alunos. Assim, conduzir aulas favoráveis à mudança do indivíduo. baseia-se na busca dos conhecimentos pelos próprios alunos, auto realização (desenvolvimento pessoal). Educação centralizada no aluno e o professor é quem garantirá um relacionamento de respeito. O aluno vai aprender a modificar as percepções da realidade.

a) liberal tecnicista.  b) progressista histórico-crítica.     c) liberal renovada não diretiva.    

d) progressista libertadora.    e) progressista libertária

3º Caso
A escola B foca na preparação intelectual dos alunos para assumir seu papel na sociedade de forma que os conteúdos são estabelecidos a partir das experiências vividas pelos alunos frente a situações problemas. O professor é auxiliador no desenvolvimento livre da criança. A aprendizagem é baseada na motivação e na estimulação de resolução de problemas. O foco das atividades está no aprender a aprender, ou seja, é mais importante o processo de aquisição do saber do que o saber propriamente.

a) liberal tecnicista.  b) progressista histórico-crítica. c) liberal renovada progressivista (Escola Nova)      

d) progressista libertadora.    e) progressista libertária 


 4º Caso

O professor da escola y prioriza o ensino de valores, preparação intelectual e moral dos alunos para assumir seu papel na sociedade. Os conteúdos são conhecimentos e valores sociais acumulados através dos tempos e repassados aos alunos como verdades absolutas. O professor expõe o conteúdo de forma de verbal e requer atitudes receptivas dos alunos sem questionamento, assegurando a sua autoridade. Aprendizagem se dá de forma e mecânica, onde o aluno vai fixar os conteúdos através de memorização.

a) liberal tecnicista.  b) progressista histórico-crítica.     c) liberal tradicional   

d) progressista libertadora.    e) progressista libertária


5º Caso  

A Escola D é modeladora do comportamento humano através de técnicas específicas. O professor usa procedimentos e técnicas para a transmissão e recepção de informações pelos alunos. A aprendizagem é baseada no desempenho do aluno. Os conteúdos são informações ordenadas numa sequência lógica e psicológica. A relação professor/aluno se baseia na objetividade, onde o professor transmite as informações e o aluno vai fixá-las.

a) liberal tecnicista.  b) progressista histórico-crítica.     c) liberal renovadora progressiva.    

d) progressista libertadora.    e) progressista libertária

6º caso
Essa tendência não atua em escolas, porém, visa levar professores e alunos a atingir um nível de consciência da realidade na busca pela transformação social. As atividades partem de temas geradores que se baseia nas discussões de grupos sobre temas políticos. A relação professor/aluno: é de igual para igual, horizontal. A aprendizagem parte da situação problema.

a) liberal tecnicista.  b) progressista histórico-crítica.     c) liberal renovadora progressiva.   

d) progressista libertadora.    e) progressista libertária

Gabarito:
1º caso b
2º caso c
3º caso c
4º caso c
5º caso a
6º caso d

Poderá gostar também de: 

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Definição, orientação e recomendações para trabalhar com aluno com Deficiência Intelectual

Definição: A pessoa com Deficiência Intelectual ou cognitiva apresenta funcionamento intelectual s

Características: comprometimento nas atividades intelectuais e adaptativas. Apresenta dificuldades nas habilidades conceituais, sociais e práticas. A pessoa apresenta atraso no desenvolvimento cognitivo e tem dificuldades para aprender, entender e realizar atividades que são comuns para as outras pessoas.

A pessoa com Deficiência Cognitiva apresenta as seguintes dificuldades:

Aprendizagem e autogestão em situações da vida, como cuidados pessoais, responsabilidades profissionais, controle do dinheiro, recreação, controle do próprio comportamento e organização em tarefas escolares e profissionais.
Comunicação
Habilidades ligadas à linguagem, leitura, escrita, matemática, raciocínio, conhecimento, memória
Habilidades sociais/interpessoais (habilidades ligadas à consciência das experiências alheias, empatia, habilidades com amizades, julgamento social e autorregulação.



Alunos com deficiência cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas (como as metáforas, a noção de tempo e os valores monetários), estabelecer relações sociais, compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas - como, por exemplo, as ações de autocuidado.

Orientações: o trabalho com o aluno com deficiência Intelectual exige estratégias diferenciadas por parte do professor adequar o planejamento e as atividades a esse aluno se faz necessário. Relacionar os conteúdos curriculares a situações do cotidiano, e mostrando exemplos concretos para ilustrar ideias mais complexas.

A melhor forma para se trabalhar com esse aluno é identificar os conhecimentos que a criança já tem sobre o assunto a ser desenvolvido. E assim, traçar estratégias de ensino que viabilize o aprendizado. Na sala de aula é preciso redimensionar o conteúdo com relação às formas de exposição, flexibilizar o tempo para a realização das atividades e usar estratégias diversificadas, como a ajuda dos colegas de sala - o que também contribui para a integração e para a socialização do aluno.

Poderá gostar de: Orientações e recomendações para trabalhar com o aluno Autista

Fontes de consulta:
/https://www.vittude.com/blog/deficiencia-intelectual-caracteristicas-sintomas/
https://novaescola.org.br/conteudo/271/o-que-e-deficiencia-intelectual



sábado, 14 de abril de 2018

Como fazer um bom projeto de pesquisa e iniciar o TCC

Ao iniciar um curso em qualquer área, a primeira preocupação  frequente é como  fazer o temido TCC!  As perguntas são muitas e,  muitas vezes, o professor orientador não consegue dar conta de tantas dúvidas. Aprender as técnicas e métodos da pesquisa científica não é um "bicho de sete cabeças" como muitos acreditam. Desmistificar e se apropriar dos conhecimentos referente à pesquisa é um passo decisivo para que a sonhada formatura aconteça!

Antes de tudo é preciso escolher o tema da pesquisa a ser desenvolvido. O tema da pesquisa deve ser escolhido de acordo com os interesses do pesquisador. O tema a ser desenvolvido deve suscitar interesse tal que se tenha vontade de conhecê-lo.  Não adianta fazer sua pesquisa sobre um tema fora da área de interesse do pesquisador, pois tornará o trabalho mais difícil e desgastante. Como fazer seu TCC

Projeto de Pesquisa

A melhor forma de começar  um TCC  é fazer um caminho para chegar a solução do problema a ser resolvido. Este caminho é chamado de projeto de pesquisa. Um projeto bem feito levará a uma pesquisa bem sucedida, consequentemente,  um produto final de qualidade. Um projeto de pesquisa deve possibilitar respostas aos seguintes questionamentos. O que vai realizar? Porque? Como? Por quanto tempo? Para quê?  Quem realizará?

O projeto será a introdução do seu relatório de pesquisa, além ser o roteiro a ser seguido tornando o trabalho bem fácil de ser desenvolvido, dai a importância de se fazer o projeto antes de começar a pesquisar sobre o tema pretendido.

Projeto de Pesquisa em Vídeo 



Para ser fazer um projeto de pesquisa deve se seguir alguns passos:

Título da pesquisa e sua escolha
O título corresponde uma a uma síntese do trabalho, deve se considerar o seu poder de instigar a curiosidade do leitor e a sua pertinência ao conteúdo da pesquisa.
Exemplo de título de pesquisa:
Repetência escolar: causa e consequência

Introdução
O que vai se realizar? Porque? Deve-se apresentar o tema da pesquisa, o problema, o problema a ser pesquisado e a justificativa.

O problema deve ser colocado em forma de questionamento, ou seja, a presentação deve ser em forma de perguntas. Exemplo de problema:
Porque as crianças de classes sociais mais baixas apresentam dificuldades na alfabetização?

Apresenta-se, também, as hipóteses que devem ser confirmadas ou refutadas na pesquisa. As hipóteses constituem afirmações pré-concebidas acerca do problema a ser pesquisado.
Exemplo de hipótese para ao problema apresentado.
As crianças de classes sociais mais baixa encontram dificuldades na alfabetização por não ter convivido com o mundo letrado na pre escola.

Justificativa:
Nesta etapa será descrita a relevância social do tema pesquisado. Deve-se neste item justificar a escolha do tema argumentando de sua importância social  de dos possíveis benefícios para área educacional ao pesquisar este tema.

Objetivos: ( Para quê) Indica-se o que se deseja realizar, O que se pretende alcançar. Divide-se em :
Objetivos geral
Objetivo e específico

Definição de objetivos: 
Para elaboração dos objetivos gerais e específicos, utilizam-se verbos no infinitivo, segundo o que se pretende pesquisar.
Geral se indica na forma genérica o objetivo a ser alcançado com a pesquisa. Deve-se utilizar verbo de sentido amplo, no infinitivo.
Seguindo os exemplos anteriores:
Analisar as dificuldades de alfabetização de crianças de classes sociais mais baixas.

Objetivos específicos:
São detalhamentos do objetivo geral, indicando de forma operacional o que se pretende realizar nas pesquisas.
Seguindo os exemplos anteriores:
Traçar os perfis das crianças a partir das observações e dos dados levantados.
Levantar as histórias de vidas dessas crianças.

Revisão da literatura:
É bom que se faça uma pesquisa exploratória sobre o tema, procurando analisar os autores que escreveram sobre o mesmo assunto. Nesta parte faz se uma análise comentada de tudo o que foi escrito sobre o assunto a ser pesquisado. Procurando estabelecer um enfoque convergente ou divergente sobre os autores analisados. O pesquisador fará uma breve menção do que será discorrido na pesquisa propriamente dita. Indicando em poucas linhas o seu posicionamento sobre o tema, algumas citações como sugestão para desenvolvimento da futura pesquisa.

Metodologia
(Como? Onde? Com quem?) Os procedimentos metodológicos  ou método devem mostrar como será realizada a pesquisa, ou seja, que procedimentos metodológicos  se pretende, explicando o tipo de abordagem de pesquisa que se realizará: qualitativa, quantitativa, etc.. 

Cronograma: 
Nesta etapa se indica cada etapa da realização da pesquisa, fazendo a previsão das etapas a serem realizadas. do início a execução da pesquisa. O que pode ser elaborado através de um quadro esquemático da escolha do tema até apresentação do trabalho.

Referências:
As  referências bibliográficas são obras que se pretende consultar ao longo da pesquisa. E devem ser descritas no projeto de acordo com as normas da ABNT. 

Anexos: 
Neste item são anexados todos os instrumentos que se pretende utilizar para execução do projeto: questionários, fichas, roteiros e etc.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Projeto de Leitura, gênero textual com arquivo de textos


Conteudo atualizado em 18/07/2023
Introdução
O que se espera do leitor? Espera-se que ele compreenda e interaja com o texto escrito. A aquisição do código escrito e compreensão do mesmo pelos alunos são grandes desafios enfrentados pelos professores das classes de alfabetização. Buscar formas atrativas e eficazes de desenvolver habilidades de leitura e a compreensão do texto lido. O presente Projeto apresenta uma metodologia simples, mas que dar resultado ser for aplicada como atividade permanente.

Habilidades da BNCC para os 1º e 2º anos do Ensino Fundamental 

CAMPO DA VIDA COTIDIANA – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo: agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.

(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.

CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO – Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/ cartum, dentre outros.

(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição. 

(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.

Objetivos gerais:
Desenvolver hábitos de leitura e a expressão oral.
Conhecer gêneros variados de textos.

Objetivos específicos:
Ler e interpretar oralmente variados textos.
Identificar os tipos de gêneros textuais e suas peculiaridades.
Recontar textos lidos, desenvolvendo a expressão oral.

Público alvo: 
Alunos de 1º e 2º  anos do Ensino Fundamental   

Local  a ser desenvolvido:
Sala de aula

Componente curricular:
Língua Portuguesa

Objetos de conhecimento: 
Formação do leitor literário
Apreciação estética/Estilo
Compreensão em leitura
Leitura, interpretação e expressão oral 

Tempo de duração do Projeto de Leitura:
Permanente

Recursos para fazer o arquivo de leitura:
Uma caixa de sapato, papel cartão, textos variados cortados de livros usados. O arquivo deverá ter vários tipos de gêneros textuais. Poderá guiar-se pela organização das habilidades da BNCC.

Como fazer:
Recortar variados tipos gêneros textuais de livros usados.
Colar em papel cartão. poderá passar contacte para ficar mais resistente.
Fazer fichas do arquivo também com papel cartão. Escrever neles os tipos de gêneros textual.
Em seguida arrumar o arquivo de texto de acordo com os gêneros textuais.


Alguns exemplos que podem ser usados:
Lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas, canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/ cartum, dentre outros.
Listas, bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras.

Desenvolvimento Metodológico:
O professor utilizará o arquivo de textos como facilitador das ações do trabalho dos alunos. O aluno poderá escolher o texto que desejar ler e levar para casa para compartilhar a leitura com a família. Do mesmo modo que poderá compartilhar o texto lido com os colegas de classe.

Essa atividade deve ser permanente, ou seja, o professor poderá realizar com os alunos todos dias, dividindo os grupos que irão ler na semana.O professor poderá deixar uns minutos no final da aula para os alunos lerem, recontarem e comentarem os textos que leram para os colegas de classe não como uma obrigação, mas espontaneamente.

Avaliação:
Registrar a evolução das leituras dos alunos, assim como, a desenvoltura dos mesmos ao se expressarem oralmente. Observar se o aluno ao comentar ou recontar o texto lido obedece uma sequência lógica dos fatos.

Bom trabalho a todos!