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sábado, 2 de novembro de 2013

Planejamento escolar A Didática e as tarefas do professor

Para o planejamento, requer-se:

Compreensão segura das relações entre educação escolar e os objetivos sócio-políticos e pedagógicos, ligando-os aos objetivos de ensino das matérias;

Domínio seguro do conteúdo das matérias que leciona e sua relação com a vida prática, bem como dos métodos de investigação próprios da matéria, a fim de poder fazer uma boa seleção e organização do seu conteúdo, partindo das situações concretas da escola e da classe;

Capacidade de desmembrar a matéria em tópicos ou unidades didáticas, a partir de sua estrutura conceitual básica; de selecionar os conteúdos de forma a destacar conceitos e habilidades que formam a espinha dorsal da matéria;

Conhecimento das características, sócias, culturais e individuais dos alunos, bem como o nível de preparo escolar em que se encontram;

Conhecimento e domínio dos vários métodos de ensino e procedimentos didáticos, a fim de poder escolhê-los conforme os temas a serem tratados e características dos alunos;

Conhecimentos dos programas oficiais para adequá-los as necessidades da escola e da turma de alunos;

Consulta aos outros livros didáticos da disciplina e manter-se bem-informados sobre a evolução dos conhecimentos s específicos da matéria e sobre os acontecimentos políticos e culturais.      

 

Para a direção do ensino e da aprendizagem requer - se:

Conhecimento das funções didáticas ou etapas do processo de ensino;

Conhecimento dos princípios gerais da aprendizagem e saber compatibilizá-los com os conteúdos e métodos próprios da disciplina;

Domínio de métodos de ensino, procedimentos, técnicas e recursos auxiliares;

Habilidade de se expressar ideias com clareza, falar de modo acessível à compreensão dos alunos partindo de sua linguagem corrente;

Habilidade de tornar os conteúdos de ensino significativos, reais, referindo aos conhecimentos e experiências que trazem para aula;

Saber formular perguntas e problemas que exijam de os alunos dos alunos pensarem por si mesmos, tirarem conclusões próprias;

Conhecimentos das possibilidades intelectuais dos alunos, seu nível de desenvolvimento, suas condições prévias para o estudo de matéria nova, experiência de vida que trazem;

Provimentos de métodos de estudos e hábitos de trabalho intelectual independente:  ensinar o manejo do livro didático de livro didático, o uso adequado de cadernos, lápis, régua etc.; ensinar procedimentos para aplicar procedimentos em tarefas práticas.

Adoção de uma linha de conduta no relacionamento como os alunos que expresse confiabilidade, coerência, segurança, traços que devem alinhar-se a firmeza de atitudes de atitudes  dentro do limite da prudência e respeito; manifestar interesse sincero pelos alunos nos seus progressos e na superação das dificuldades;

Estimular o interesse pelo estudo, mostrar a importância da escola para melhoria das condições de vida, para a participação democrática na vida profissional, política e cultural;

 

Para avaliação requer-se;

Verificação contínua do atingimento dos objetivos e do rendimento das atividades, seja em relação aos alunos, seja em relação ao próprio trabalho do professor;

Domínio dos meios de avaliação diagnóstica, isto é, dados relevantes sobre o rendimento dos alunos, verificar dificuldades para tomar decisões sobre o andamento do trabalho docente, reformulando-o quando os resultados não são satisfatórios;

Conhecimentos das várias modalidades de elaboração de provas e de outros procedimentos de avaliação de tipo qualitativo.

 

Bibliografia:

Libâneo, José Carlos. Didática – São Paulo: Cortez, 1994 – (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do professor)  

 

Contribuição pessoal

Esse tema é bastante complexo e requer de nós professores bastante atenção aos pontos formativos da nossa conduta como dirigentes do processo ensino e a nossa atuação na sala de aula junto aos nossos alunos. Precisamos sempre refletir como estamos conduzindo o nosso trabalho e avaliá-lo segundo os resultados de aprendizagens alcançados pelos alunos e desse modo corrigir possíveis falhas no processo de ensino.